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Quentin Tarantino ataca atuação de Paul Dano em “There Will Be Blood” e provoca reação nas redes

O diretor Quentin Tarantino voltou a movimentar o mundo do cinema ao criticar de forma contundente a atuação de Paul Dano em There Will Be Blood (2007). A declaração foi feita durante uma participação recente no The Bret Easton Ellis Podcast, onde Tarantino comentava sua lista de filmes favoritos do século XXI.

Segundo o cineasta, a performance de Dano seria “uma grande falha” dentro da produção. Ele afirmou que o longa de Paul Thomas Anderson poderia ocupar uma posição ainda mais alta em sua lista pessoal se não fosse, segundo ele, o que considera um ponto fraco no elenco. Durante a conversa, Tarantino classificou a atuação do ator como “weak sauce” — termo usado em inglês para indicar algo fraco, pouco impactante ou que não corresponde à intensidade esperada. Ele chegou a dizer que Dano parecia “um cara fraco, sem interesse” no papel.

O comentário ganhou força nas redes sociais não apenas pelo tom direto, mas porque There Will Be Blood é amplamente reconhecido como um dos filmes mais celebrados da década de 2000. O trabalho de Dano sempre recebeu elogios da crítica, e muitos apontam que a atuação dele se equilibra de forma proposital com a força de Daniel Day-Lewis, vencedor do Oscar pelo filme.

A observação de Tarantino dividiu opiniões entre críticos e cinéfilos. Parte do público defendeu Paul Dano, destacando que sua atuação contida e tensa é uma escolha narrativa central para o conflito entre os personagens. Outra parcela, porém, concordou que a disparidade entre os estilos de atuação de Dano e Day-Lewis pode gerar desequilíbrio em algumas cenas.

Tarantino chegou a citar que outro ator poderia ter funcionado melhor no papel e mencionou nomes de performers que considera mais adequados ao tipo de confronto dramático exigido no longa. A fala gerou reações imediatas, especialmente entre fãs do ator e admiradores da obra.

Até o momento, Paul Dano não comentou publicamente sobre as críticas. Já Paul Thomas Anderson tampouco se manifestou. Enquanto isso, a declaração de Tarantino segue repercutindo e reacendendo discussões sobre a subjetividade da crítica, o impacto das atuações coadjuvantes e a forma como grandes cineastas reavaliam produções consagradas com o passar dos anos.

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