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Netflix afirma que documentário sobre Diddy usou legalmente as imagens mesmo após críticas do rapper

A Netflix rebateu publicamente as críticas feitas por Sean “Diddy” Combs após o lançamento da série documental Sean Combs: The Reckoning. O artista acusou a plataforma de usar imagens privadas sem autorização, chamando a produção de “ataque vergonhoso”.

A série, dirigida por Alexandria Stapleton e produzida executivamente por Curtis “50 Cent” Jackson, estreou na terça-feira (2) e revisita momentos da carreira e da vida pessoal do rapper, incluindo registros feitos dias antes de sua prisão em setembro de 2024. A produção tem quatro episódios e reúne depoimentos, arquivos antigos e trechos de conversas telefônicas.

A equipe de Diddy afirma que o documentário inclui gravações consideradas privadas e que a divulgação do material configuraria uso indevido e não autorizado. O rapper também sugeriu que a participação de 50 Cent teria motivação pessoal, já que ambos mantêm desentendimentos públicos há anos.

Em resposta, a Netflix declarou que “todas as imagens foram obtidas de maneira legal e com os direitos adequados para uso editorial”. A plataforma também afirmou que o envolvimento de 50 Cent não garante a ele controle criativo total do projeto. A diretora Alexandria Stapleton reforçou que os registros utilizados fazem parte do vasto arquivo acumulado por Diddy desde a juventude, quando passou a documentar sua própria rotina.

A controvérsia reacendeu discussões sobre ética em documentários, privacidade de artistas e os limites do uso de imagens pessoais. Mesmo com as críticas, a produção tem repercutido amplamente nas redes sociais e na imprensa internacional, ampliando o interesse do público sobre a trajetória do rapper e sobre os bastidores que antecederam sua prisão.

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