Cidade de São Paulo reconhece “Turma da Mônica” como patrimônio cultural imaterial
A obra de Maurício de Sousa — especialmente o universo da Turma da Mônica — foi oficialmente declarada patrimônio cultural imaterial da cidade de São Paulo. A sanção da lei ocorreu em 1º de dezembro de 2025, após aprovação unânime do projeto pela Câmara Municipal no início de novembro.
O reconhecimento busca valorizar o legado do criador, cujas histórias em quadrinhos marcaram gerações e se tornaram parte fundamental da cultura infantil brasileira. A lei abrange todo o universo artístico, literário e audiovisual da Turma da Mônica e dos demais personagens desenvolvidos por Maurício de Sousa.
De acordo com a justificativa do projeto que deu origem à lei, a obra do autor representa um “elemento da memória cultural da população” e mantém profunda ligação histórica com a capital paulista — cidade onde Maurício consolidou sua carreira e onde surgiram as primeiras tirinhas que deram vida aos personagens.
A prefeitura destacou que o reconhecimento reforça a importância das artes gráficas e da cultura popular na formação da identidade paulistana. A medida também simboliza a valorização da produção cultural voltada à infância, incentivando a leitura, a criatividade e a preservação da memória afetiva coletiva.
Como parte do conjunto de homenagens, foi anunciado que, a partir de 2026, a cidade receberá 90 esculturas inspiradas no universo da Turma da Mônica espalhadas por diferentes regiões. Também está prevista a instalação de um banco em homenagem a Maurício de Sousa no Vale do Anhangabaú.
A sanção coincide com a celebração dos 90 anos do autor, completados em 27 de outubro de 2025, reforçando o caráter simbólico da homenagem e o impacto duradouro de sua criação.
Com o novo status de patrimônio cultural imaterial, o universo da Turma da Mônica passa a ter proteção institucional, reafirmando seu papel histórico, artístico e emocional para diversas gerações de leitores no Brasil.
