Estêvão brilha e Chelsea impõe verdadeira surra no Barcelona
Na noite desta terça-feira (25), o Chelsea deu um show em Stamford Bridge e esmagou o Barcelona por 3 a 0, em partida válida pela 5ª rodada da fase de grupos da Champions League 2025/26. Foi uma atuação dominante, com controle absoluto da bola, pressão intensa e, sobretudo, um golaço de Estêvão para sacramentar a superioridade dos ingleses — e deixar claro que eles voltaram com tudo.
O panorama do jogo
Desde os primeiros minutos, o Chelsea controlou o ritmo. A pressão era constante, o Barcelona mal conseguia respirar com a bola. Os Blues criaram chances, rondaram a área adversária, e finalmente abriram o placar aos 27 minutos. Depois de escanteio curto pela direita, Marc Cucurella cruzou rasteiro, Pedro Neto finalizou de letra, e a bola, após confusão na área, acabou sobrando para Jules Koundé, que se enrolou e mandou contra o próprio gol. Era 1 a 0 e Stamford Bridge explodia.
A situação ficou ainda mais favorável aos anfitriões aos 44 minutos: Ronald Araújo, do Barcelona, cometeu falta em Cucurella e levou o segundo cartão amarelo, sendo expulso — o que deixava o Barça com apenas dez em campo e em clara dificuldade de reagir.
Estêvão decide com estilo
Com o tempo todo a favor, o Chelsea voltou no segundo tempo disposto a matar de vez a partida — e quem brilhou foi o jovem brasileiro Estêvão. Aos 10 minutos da etapa final, ele recebeu na ponta direita, arrancou, driblou com classe Pau Cubarsí, deixou Álex Balde para trás e finalizou de direita, com precisão e força, no canto alto do goleiro. Foi um golaço de pura explosão e talento, digno de aplausos ensurdecedores da torcida.
Não bastasse o domínio, os Blues ainda asseguraram o 3 a 0 aos 28 minutos do segundo tempo, quando Enzo Fernández fez um passe açucarado para Liam Delap, que entrou no lugar de Garnacho, e o inglês tocou com tranquilidade para o fundo da rede. Vitória consolidada.
Domínio completo: de bola e psicologicamente
O 3 a 0 não contou toda a história. O Chelsea teve outros gols anulados por detalhes de arbitragem — mas isso não diminui a superioridade. Eles foram amplamente melhores em posse de bola, volume de jogo, finalizações, transições rápidas e aproveitamento defensivo. Já o Barça, com um a menos, mostrou fragilidade tática, pouca criação e nervosismo.
O resultado refletiu não apenas a diferença dentro de campo, mas o desgaste emocional e estrutural do time culé. Para piorar, Lamine Yamal — esperança de reação — teve atuação apagada e foi alvo de vaias da torcida local, em contraste direto com os aplausos entusiasmados a Estêvão.
O que muda agora
Com essa vitória, o Chelsea assume uma posição confortável no grupo: alcança 10 pontos e dispara rumo à classificação direta para as oitavas-de-final. A confiança cresce, especialmente para o técnico Enzo Maresca, que montou a equipe com clareza e determinação — e viu sua estratégia dar certo.
Para o Barcelona, a derrota cai como uma ducha fria. A expulsão de Araújo, a falta de respostas ofensivas e a sensação de vulnerabilidade expuseram fragilidades que precisam ser corrigidas com urgência. A briga para avançar segue, mas a margem de erro passou a ser mínima.
A noite inesquecível de Estêvão
Para Estêvão, a partida ficará marcada para sempre. Aos 18 anos, o atacante já mostra que é talento de elite — não apenas por botar velocidade e drible, mas por decidir em momentos importantes, em jogos grandes e com pressão. O golaço contra o Barcelona é um cartão-de-visita: prova de que ele não teme palco nem adversário.
Para os torcedores do Chelsea, ele se tornou um herói da noite. Para os rivais, um alerta de que uma nova geração de jogadors pode mudar o cenário europeu.

