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Produtora detalha por que Sônia Abrão não participou do documentário sobre o caso Eloá

No documentário Caso Eloá – Refém ao Vivo, lançado pela Netflix em novembro de 2025, a apresentadora Sônia Abrão não aparece como entrevistada ou participante da produção. A ausência de seu depoimento já havia sido tema de especulação antes mesmo da estreia.

De acordo com profissionais envolvidos na produção, a decisão de não incluir Sônia Abrão foi editorial. O filme busca enfatizar o ponto de vista das vítimas — a jovem Eloá Cristina Pimentel, sua família e amigos — e evitar dar espaço a figuras que tiveram participação polêmica na cobertura do caso.

O documentário destaca que a cobertura televisiva do sequestro, que durou mais de cem horas em 2008, ultrapassou limites éticos. Sônia Abrão, à época apresentadora de um programa ao vivo que chegou a entrar em contato com o sequestrador e com a vítima durante as negociações, foi alvo de críticas de especialistas e do público.

A ausência da apresentadora, portanto, faz parte de uma estratégia da produção para não transformar o documentário em palco de versões controversas, mantendo o foco no impacto do crime sobre Eloá, nas falhas institucionais e no papel da mídia no desenrolar da tragédia.

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