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George Harrison comenta ligação de Charles Manson com músicas dos Beatles

Nos anos finais da década de 1960, Charles Manson interpretou de forma distorcida músicas do álbum The Beatles (White Album), como “Helter Skelter” e “Piggies”, acreditando que elas indicavam um apocalipse e justificavam seus crimes.

Para George Harrison, a associação de sua música e da banda a Manson foi profundamente perturbadora: ele considerou perturbador e ofensivo ver seu nome e obra ligados a algo tão repulsivo. Harrison também se incomodou com o fato de Manson ter utilizado símbolos visuais ligados aos Beatles, como cabelos longos e barbas, dentro de sua narrativa macabra.

Sobre a canção Piggies, escrita como sátira social, Harrison afirmou que o uso simbólico por Manson era “horrível”, já que a música não tinha qualquer intenção de incitar violência. Ele ressaltou que a banda não tinha responsabilidade pelos atos de Manson e que o acontecimento foi um desdobramento trágico sem conexão intencional com os Beatles.

Em resumo, Harrison expressou desgosto por ver sua arte, que buscava ser libertadora ou reflexiva, transformada em instrumento de violência por alguém fora da realidade, deixando claro que nem ele nem os Beatles poderiam ser responsabilizados pelos crimes do assassino.f

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