Adriane Galisteu revela que não pôde viver o luto de Ayrton Senna por precisar retomar o trabalho
A apresentadora Adriane Galisteu falou abertamente sobre o período logo após a morte do piloto Ayrton Senna e relatou que não teve a oportunidade de viver o luto porque precisava trabalhar e se reerguer profissionalmente. Ela contou que, na época, enfrentou dificuldades financeiras e que sua imagem ficou atrelada à tragédia, dificultando sua reinserção no mercado de trabalho.
Galisteu lembrou que passou por meses sem conseguir trabalhar, pois as marcas e campanhas a evitavam exatamente pela forte associação ao nome de Senna. “Não tinha dinheiro para comprar um pastel”, disse ela, enfatizando o impacto pessoal e profissional que viveu.
Mesmo com o luto muito recente, ela não pôde se dar ao tempo para processar emocionalmente a perda porque dependia de se manter. “Eu sempre precisei trabalhar para me manter”, afirmou, referindo-se à necessidade de retomar a carreira rapidamente.
O relato evidencia a complexidade de viver uma perda pessoal no olho público, particularmente quando ela se mistura com a identidade pública e expectativas externas. Galisteu mostrou a outra face do luto — quando a dor não encontra espaço para respirar porque a vida exige retomada imediata.
Sua história ecoa situações semelhantes de pessoas que não conseguem viver plenamente o luto devido a obrigações e necessidades financeiras, mostrando como tempo, dinheiro e exposição podem interferir na capacidade de processar perdas pessoais.

