Enterterimento

Em “Três Graças”, remédios falsificados provocam mais uma vítima na Chacrinha

A novela Três Graças, exibida pela TV Globo, protagoniza mais um momento dramático ao mostrar a morte de um morador da comunidade fictícia da Chacrinha em consequência de remédios falsificados distribuídos pela Fundação Ferette.

O personagem Albano, pai de Júnior, morador da Chacrinha, é a mais recente vítima desse esquema criminoso. Ele vinha tomando medicamentos fornecidos pela fundação e, conforme a narrativa, estes não continham princípio ativo — eram adulterados ou “placebos” — e acabaram provocando a sua morte.

A descoberta do escândalo se desenrola paralelamente: a cuidadora Gerluce (interpretada por Sophie Charlotte) investiga os sintomas da mãe — que mesmo em tratamento não apresentava substâncias químicas em seu sangue — e com isso percebe que os remédios da fundação podem ser falsos.

No enredo, o vilão Santiago Ferette (interpretado por Murilo Benício) lidera a fundação que fornece gratuitamente medicamentos à comunidade, porém esses comprimidos “salvadores” escondem um esquema que lucra com a venda clandestina de remédios verdadeiros enquanto distribui falsas doses aos mais pobres.

A morte de Albano fortalece o tom social da novela, que destaca a desigualdade, a negligência e a ganância escondidas sob a aparência de filantropia. Em meio ao luto, Júnior vê-se mobilizado a investigar o que destruiu sua família e passa a integrar a resistência contra o sistema corrupto em sua comunidade.

Para o público, o impacto da cena é duplo: emocionar pela tragédia real dentro da ficção e provocar reflexão sobre realidades sociais — pobreza, saúde pública e confiança em instituições — que inspiram a trama. A mistura de drama familiar, crime e denúncia social torna Três Graças uma narrativa que ultrapassa o entretenimento e adentra temas de relevância.

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