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Em nova série, Galisteu revisita relação com Ayrton Senna e rebate acusações de culpa

A apresentadora e atriz Adriane Galisteu usou sua nova série documental, intitulada Meu Ayrton por Adriane Galisteu, para expressar de forma contundente a sua versão sobre o relacionamento com o piloto Ayrton Senna e sobre os anos que se seguiram à morte dele em 1994. Um dos trechos mais marcantes é quando ela afirma: “Parem de me colocar nesse lugar. Eu não matei o Ayrton”.

O documentário, com estreia marcada para 6 de novembro de 2025 na plataforma de streaming em que será exibido, reúne depoimentos da própria Galisteu, de amigos próximos de Senna e de figuras importantes de sua trajetória, como o ex‑piloto e comentarista Emerson Fittipaldi e o jornalista Roberto Cabrini.

O que motivou o desabafo

Galisteu participou do projeto visando apresentar o seu ponto de vista sobre a relação com Senna, que durou cerca de 405 dias, e os impactos que a tragédia da morte dele provocou em sua vida pessoal e pública. Ela relata que, após o acidente, enfrentou julgamentos do público e da imprensa. A frase dirigida ao “colocar” que ela sofreu indica a pressão que a apresentadora afirma ter vivido por décadas.

Conteúdo da série

No trailer divulgado, Galisteu reflete sobre a própria identidade: “Eu não era mais a namorada dele. Eu só era eu”, diz ela sobre o período vivido com Senna. A obra promete trazer cartas, bilhetes, imagens da época e depoimentos inéditos que visam reconstruir aquele ano e meio em que ela esteve ao lado do ídolo do automobilismo. A série tem dois episódios de 45 minutos cada.

Repercussão e expectativa

A declaração de Galisteu reacende o debate em torno da memória de Senna e das narrativas que o cercam. Para parte do público, o documento representa uma nova versão que busca resgatar o protagonismo da própria Galisteu na história. Para outros, pode gerar polêmica ao reabrir feridas que há décadas eram tratadas com reserva.

Por que isso tem relevância

A produção marca o que Galisteu considera uma oportunidade de encerrar uma página de sua vida, oferecendo à sociedade uma imagem mais humanizada — tanto dela quanto de Senna. Em um país que cultua o piloto como herói nacional, a série representa também a possibilidade de revisitar mitos, verdades e versões paralelas.

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