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“Toy meets Tech”: em “Toy Story 5”, brinquedos enfrentam a era da tela

A aguardada continuação da franquia Toy Story 5, prevista para junho de 2026, apresenta uma reviravolta temática que aponta para um momento de crise para os brinquedos clássicos da saga. Em vez de um vilão tradicional, o filme coloca os heróis frente a frente com um novo tipo de adversário: a tecnologia.

O antagonista anunciado é Lily Pad, um tablet infantil com formato de sapo, que rivaliza com os brinquedos por atenção da criança Bonnie. Ele simboliza a mudança de paradigma: não é mais apenas salvar‑se de abandono ou destruição, mas da própria obsolescência diante de dispositivos eletrônicos.

Além da nova ameaça, o filme também retorna ao núcleo original: os personagens Woody, Buzz Lightyear e Jessie estão confirmados, e há menção a uma “reunião” entre Woody e Buzz, como apontado por atores envolvidos.

Por que essa virada importa?

  • A disputa não é apenas física, mas simbólica: brinquedos que antes eram indispensáveis agora enfrentam o risco de serem esquecidos ou substituídos por telas.
  • O cenário abre espaço para temas contemporâneos: dependência tecnológica, exclusão dos objetos tangíveis da infância, e nostalgia versus modernidade.
  • Para os fãs da franquia, isso representa uma “mudança de estação”: não é mais só aventura ou retorno ao lar, mas reflexão sobre o papel dos brinquedos num mundo em transformação.

O que esperar em “Toy Story 5”:

  • Um arco narrativo que coloca os brinquedos em desvantagem comparativa, obrigando‑os a repensar seu valor.
  • Cenas visuais que mesclam o universo tradicional dos brinquedos com o ambiente digital – “Toy meets Tech”, como definido pela produção.
  • Um foco maior em personagens como Jessie, que segundo entrevistas assume posição de protagonismo nesta nova fase.

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