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Sharon Stone sai em defesa de Sydney Sweeney e afirma: “Ser bonita é difícil”

A atriz Sharon Stone, de 67 anos, deu uma declaração de apoio à colega Sydney Sweeney, de 28 anos, após a atriz enfrentar críticas por sua participação em uma campanha publicitária da marca American Eagle com o slogan “Sydney Sweeney Has Great Jeans”. A frase gerou polêmica ao fazer um trocadilho com “genes” (genes e jeans), o que levou a alegações de que o anúncio poderia reforçar ideias de superioridade genética ou privilegiar um padrão estético.

Durante o evento “Power of Women LA”, Stone afirmou que “Está tudo bem usar o que a mãe te deu. É realmente aceitável” ao defender Sweeney. E completou: “É difícil ser gostosa, e acho que todos sabemos disso. Está certo usar toda a sensualidade que você tem — aqui e agora — e ir atrás do que for, porque cada um tem seu certo tipo de sensualidade… Porque quem você não é pra ser bonita? Você sabe, quem você é não é um acidente.”

Stone ainda fez uma comparação histórica para evidenciar sua argumentação: mencionou a cientista Jane Goodall, dizendo que ela também foi criticada por sua aparência — “eles diziam que ela só conseguiu a capa de revista porque tinha boas pernas” — e explicou que a beleza ou o atraente visual foram usados como ferramenta de visibilidade para outros fins. Sweeney, por sua vez, respondeu citando que “talvez eu tenha ganhado um bilhão para a empresa de jeans, e tudo bem com isso. Porque, sabe o quê? Vou conseguir outro trabalho.”

O episódio reacende o debate sobre os limites entre exploração da imagem e empoderamento feminino. O que Stone sugere é que escolher explorar seu visual não é sinônimo de fraqueza ou de exploração alheia — mas pode ser uma decisão estratégica e de autonomia. Já para Sweeney, o debate foi mais amplo: ela vem comentando os padrões que enfrenta na indústria, inclusive afirmando que “todo o negócio de mulheres empoderando mulheres é uma fachada”.

No contexto da campanha da American Eagle, a crítica foi de que o trocadilho com “genes” remetia a noções raciais ou de herança genética — o que gerou desconforto e discussão pública. Mas a defesa de Stone busca realçar que a discussão não deve parar na aparência ou no marketing, mas considerar as escolhas pessoais das mulheres, sua liberdade de expressão e os duplos padrões que enfrentam.

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