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Estreia de “Poderosas do Cerrado” traz o luxo e o agro de Goiás no primeiro episódio

A nova série‑reality Poderosas do Cerrado estreou com força e estilo nesta semana, apresentando ao público a rotina de seis mulheres influentes de Goiás que equilibram negócios, família e estilo de vida de alto nível.

No primeiro episódio, acompanhamos a empresária e pecuarista Roseli Tavares, que administra cinco fazendas de criação bovina, e sua filha — o que já inaugura um contraste poderoso entre o universo rural tradicional e o luxo empresarial. Roseli admite sentir‑se “sem chão” ao ver sua história retratada pela produção.

Também marca presença a empresária Andréa Mota, viúva do cantor Leandro, que aparece mantendo sua trajetória como dona de fazenda, de imóvel e de empresa de envasamento em Goiás — além de ressignificar seu papel para além da antiga associação à celebridade.

O episódio alterna imagens de mansões urbanas, festas sofisticadas e ambientes rurais imensos — incluindo a presença do agro como parte indissociável da identidade goiana‑poderosa. A ideia da produção é mostrar “um Cerrado que é moderno, conectado e poderoso — mas que não perdeu suas raízes”.

Em termos de narrativa, há momentos de tensão e autoconfissão: Roseli fala sobre diferenciar‑se das “joias” do grupo, dizendo que sempre foi vista como “jeca” por estar mais próxima do campo, embora tenha luxo à sua maneira. Esse tipo de comentário revela a ambição de quebrar estereótipos — não só de riqueza ou de mulher forte no agro, mas também da própria localização e classe social.

Visualmente, o programa entrega um espetáculo de contrastes: há, por exemplo, cenas em que mulheres saem para eventos sofisticados ou coordenam festas de alto padrão (as irmãs Cristal Lobo e Tana Lobo, decoradoras de luxo, são destaque nesse segmento) e, logo depois, imagens de trabalho pesado no campo ou decisões empresariais no agro. Esse contraste aproxima o público de realidades pouco vistas no eixo tradicional Rio–São Paulo.

Pontos de destaque do episódio:

  • A apresentação real de cada participante — com carisma, histórias pessoais fortes e posicionamento de marca próprio.
  • O contraste entre vida urbana, ostentação e universo rural/agro‑negócio como pano de fundo.
  • Conversas autênticas sobre o que significa “ser poderosa” — para umas é ter independência financeira, para outra é cuidar da família, para outra é gerir os próprios negócios.
  • Um tom de doc‑reality, não apenas de espetáculo: há expectativa de mostrar bastidores, conflitos reais, vulnerabilidades — e não só festas e luxo.

Aspectos de atenção para os próximos episódios:

  • Como o programa vai equilibrar o glamour e o conteúdo: até agora o episódio já mostrou muito visual — resta ver se entrará mais fundo nas dificuldades, nos choques internos ou nas disputas.
  • A edição e a narrativa: se a proposta é “mulheres que são protagonistas de suas histórias”, será interessante acompanhar se elas de fato têm voz e protagonismo ou se o foco acaba sendo o luxo pelo luxo.
  • A recepção pública: trata‑se de um programa que amplia vozes fora dos centros habituais da mídia; a reação do público pode ditar se o formato encontra eco ou esbarra em comparações com outros reality shows de “alto padrão”.

Os episódios já estão disponíveis no Globoplay (parte deles) e estrearam no canal GNT. Segundo informações da produção, os 10 episódios serão liberados em etapas.

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