Samir revela que “Soldado” sofre pressão no Corinthians e clube já sonha com Thiago Scuro e Paulinho como apostas

A turbulência nos bastidores do Corinthians se intensificou nas últimas semanas. Um dos “nós” mais visíveis da crise envolve o diretor de futebol, apelidado de “Soldado”, cujo nome real raramente é usado nos círculos internos do clube. Conforme levantamento apurado por Samir Carvalho, jornalista que acompanha o clube de perto, a pressão sobre o executivo se tornou tão grande que já abre espaço para que o Corinthians avalie alternativas — entre elas, a contratação de Thiago Scuro ou mesmo o resgate de Paulinho para a diretoria.

O clima interno

Segundo fontes ouvidas por Samir, a queda de desempenho do time, junto a decisões consideradas frágeis no futebol de resultados, fez com que uma ala da diretoria perdesse confiança em “Soldado”. A cobrança não se limita apenas aos resultados em campo: avalia­ções sobre a estrutura de futebol, contratações, e até recado à comissão técnica, parecem ter tornado o ambiente pesado. O diretor, segundo o apurado, continua com certa autonomia, mas sua permanência depende cada vez mais de uma reação imediata.

Uma das reclamações é que, mesmo com investimentos, o time não entrega o esperado. Isso gera inquietação não só no elenco, mas também entre patrocinadores e conselheiros que temem um impacto negativo não apenas esportivo, mas também institucional. O clima de instabilidade ganhou contornos públicos, o que agrava a situação: torcedores já questionam publicamente os rumos do futebol alvinegro, e redes sociais ampliaram a repercussão.

O plano do Corinthians

Diante desse cenário, a diretoria do clube já sondou nomes para substituir “Soldado” ou, ao menos, para ser cotado como uma opção de transição. O mais antecipado é Thiago Scuro, executivo com experiência em clubes da Europa e considerado “sonho difícil, porém real” para o Corinthians. Seu nome teria sido citado internamente como alguém que poderia trazer novo fôlego e visão internacional para o clube. Já o ex-volante Paulinho, com passagem de destaque como jogador e identificação com a torcida, aparece como uma alternativa mais “engajadora” para liderar o futebol, ainda que sem experiência no cargo.

Há quem avalie conseguir um nome de perfil executivo (Scuro) como ideal para dar um “choque” na diretoria de futebol, enquanto o retorno de Paulinho serviria para dar uma mensagem de mudança de era: mais proximidade com o torcedor, com resultados e com mentalidade vencedora. A junção da experiência internacional com a identificação local teria apelo estratégico.

O que está em jogo

Se “Soldado” permanecer, espera-se que entregue uma guinada nos próximos resultados e traga clareza à gestão. Se for substituído, o novo responsável terá tarefa ingrata: ajustar o futebol, negociar com elenco, acertar contratações e ainda construir credibilidade. O clube enfrenta ainda o desafio de manter ambições de torcida, patrocínio e competitividade em meio ao turbilhão.

Para o torcedor do Corinthians, todo movimento na gestão de futebol é acompanhado com olhos atentos — os sinais já não são apenas dentro do campo, mas também fora dele. A permanência de “Soldado” sem uma virada significativa parece cada vez menos provável, enquanto a ideia de “resetar” ou “virar a página” ganha força.

Conclusão

O Corinthians vive um momento-chave de definição. A pressão sobre o diretor de futebol é visível, e o clube já caminha para sondar substitutos de peso. Entre os nomes aparecem Thiago Scuro e Paulinho — perfis distintos, com apelos diferentes, mas ambos com a missão de recolocar o futebol alvinegro em rota de estabilidade. Se essa transição ocorrer ou não, e com que eficácia, será determinante para o futuro imediato do clube.