Esporte

Galo arranca empate no fim e fica perto de salvar o ano

O Atlético‑MG mostrou nesta rodada que ainda vaia lutar até o fim para evitar que o ano termine de forma negativa. Em um jogo marcado pela tensão, o time conseguiu arrancar um empate nos minutos finais e, com isso, mantém-se vivo na disputa de objetivos que pareciam mais distantes até pouco tempo.

O jogo

Em confronto disputado na Arena MRV, o Atlético-MG enfrentou um adversário que soube resistir e explorar as brechas. O placar ficou em 1 a 1, resultado que reflete mais a força de vontade do time mineiro do que o domínio absoluto das ações. O gol de empate veio em uma cobrança de escanteio já nos acréscimos, quando o “Galo” pressionava incessantemente em busca dos três pontos que poderiam dar um fôlego maior na reta final.

No primeiro tempo, o Atlético-MG encontrou dificuldades para impor seu estilo. O adversário se fechou bem, reduziu espaços e aproveitou erro da defesa alvinegra para abrir o placar logo na segunda etapa. Depois disso, o técnico mudou a postura, o time reagiu e passou a explorar os flancos com mais intensidade. A torcida empurrou, e a atmosfera no estádio virou propícia para a virada.

O significado do resultado

Esse empate fora de casa ou em casa, dependendo da condição de mandante, tem um peso que vai além dos pontos somados. Ele representa a capacidade de reação da equipe em um momento em que o calendário e o desgaste emocional poderiam pesar. Pelo que vinha mostrando, o Atlético-MG precisava de um gesto de redenção — e conseguiu pelo menos esse pequeno passo.

Com esse resultado, as chances de alcançar uma meta relevante, seja classificação internacional, vaga direta ou simplesmente dar ao ano um desfecho mais digno, ficam mais factíveis. Ainda há muito para jogar, mas a confiança aumentou. A equipe mostra sinais de que não vai desistir, mesmo quando os ventos estavam contrários.

O que ainda está por vir

Restam várias rodadas e, com isso, diversas variáveis: desempenho físico, elenco encurtado pelas lesões, adversários diretos na tabela, viagens, e claro, o fator psicológico. O Atlético-MG agora não pode se acomodar. O jogo do fim demonstra que a virada mental começou, mas o maior desafio é sustentar esse nível até o fim.

Para seguir avançando, será necessário garantir mais consistência ofensiva (já que o gol no fim não pode virar rotina salvadora), manter o equilíbrio defensivo e aproveitar o apoio da torcida quando jogar em casa. Também será importante que o adversário direto tropece — o que pode abrir janela para que o “Galo” confirme que vai “salvar o ano”.

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