Thundercat relembra influência de Sam Rivers e a energia do nu-metal nos anos 2000
O baixista e cantor Thundercat, conhecido por sua fusão única de funk, jazz e R&B, compartilhou recentemente suas influências musicais, destacando o impacto do baixista Sam Rivers e da banda Limp Bizkit em sua formação artística. Em entrevista à Rolling Stone, Thundercat revelou como as linhas de baixo de Rivers, com seu estilo pesado e groove marcante, foram fundamentais para sua compreensão do papel do baixo na música moderna. Ele mencionou que, embora seu estilo seja distinto, as bases criadas por Rivers foram essenciais para moldar sua abordagem ao instrumento.
Thundercat também expressou sua admiração pelo trabalho de Rivers em Limp Bizkit, especialmente em faixas como “My Generation” e “Re-Arranged”. Ele destacou a habilidade de Rivers em criar linhas de baixo que não apenas sustentavam a música, mas também a impulsionavam, adicionando uma energia crua e visceral que definia o som da banda. Essa energia, segundo Thundercat, foi uma das características que tornaram o nu-metal tão impactante no final dos anos 1990 e início dos anos 2000.
Além disso, Thundercat compartilhou uma história pessoal sobre como sua obsessão por Limp Bizkit o levou a estudar minuciosamente os vídeos da banda, tentando entender e replicar as técnicas de Rivers. Ele mencionou que, mesmo sendo fã de gêneros como jazz e funk, a intensidade e a inovação de Rivers o inspiraram a expandir seus horizontes musicais e a incorporar elementos do rock em seu próprio estilo.
A morte de Sam Rivers, anunciada em 18 de outubro de 2025, foi um momento de reflexão para muitos músicos, incluindo Thundercat. Ele expressou sua tristeza pela perda de um ícone musical e ressaltou a importância de Rivers na evolução do baixo moderno, afirmando que sua influência continuará a ecoar nas gerações futuras.
Para os fãs de Thundercat e admiradores do trabalho de Sam Rivers, essa entrevista oferece uma visão íntima de como as gerações se conectam e se influenciam através da música, mostrando que, independentemente do estilo, a paixão e a dedicação ao instrumento são universais.