D’Angelo: da ascensão ao recluso, uma jornada musical única
D’Angelo, nome artístico de Michael Eugene Archer, foi uma figura central no movimento neo-soul dos anos 1990 e 2000. Seu álbum de estreia, Brown Sugar (1995), mesclou soul clássico com R&B contemporâneo, destacando-se com faixas como “Lady” e “Brown Sugar”. Seu segundo álbum, Voodoo (2000), consolidou sua posição na música, mas também marcou o início de um período de reclusão devido a questões pessoais e de saúde.
Após uma pausa de 14 anos, D’Angelo retornou com Black Messiah (2014), um álbum politicamente carregado que ressoou com os movimentos sociais da época. A produção do álbum foi um esforço coletivo, com contribuições de músicos como Questlove e Pino Palladino. A turnê subsequente, The Second Coming Tour, levou o álbum ao público global, reafirmando sua relevância na cena musical.
Apesar de sua influência contínua, D’Angelo permaneceu uma figura reservada, lançando músicas esporadicamente e evitando os holofotes. Seu legado perdura como um dos artistas mais inovadores e influentes do R&B contemporâneo.
D’Angelo faleceu em 14 de outubro de 2025, aos 51 anos, após uma batalha contra o câncer pancreático. Sua morte foi precedida pela perda de sua ex-companheira, a cantora Angie Stone, em um acidente de carro em março de 2025. A família de D’Angelo expressou profunda tristeza pela perda e agradeceu pelo legado musical deixado pelo artista.
Para explorar mais sobre sua música, Black Messiah está disponível nas principais plataformas de streaming.