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Tainá Müller destaca a autenticidade do cinema nacional em sua estreia como diretora

A atriz Tainá Müller, com mais de duas décadas de carreira no cinema, teatro e televisão, fez sua estreia como diretora no Festival do Rio 2025 com o documentário Apolo. O filme, co-dirigido com Isis Broken, foi premiado em duas categorias: melhor longa-metragem documentário e melhor trilha sonora. A obra acompanha a gestação de Apolo, filho do casal trans Lourenzo Gabriel e Isis, concebido naturalmente durante a pandemia.

Em entrevista, Tainá compartilhou sua visão sobre o cinema brasileiro:

“É muito desafiador e tem que ter resiliência. Você tem que querer muito, porque são anos de trabalho. Um filme independente, às vezes, dura de cinco a dez anos, com você ali, colocando energia, empenho. É um trabalho que a compensação está mais ligada à paixão do que a um senso prático.”

Ela também destacou a singularidade do cinema nacional:

“Você tem contato com algo único, com uma energia que é nossa, que é brasileira, que é do nosso povo.”

Tainá enfatizou que, apesar das dificuldades, a paixão pelo cinema e pela narrativa genuína são os maiores impulsos para a realização de projetos independentes no Brasil.

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