Relembre por que Odete Roitman foi assassinada na trama original de “Vale Tudo”
Odete Roitman, personagem icônica interpretada por Beatriz Segall, marcou a história da teledramaturgia brasileira em Vale Tudo (1988-1989). Sua morte tornou-se um dos maiores mistérios das novelas brasileiras e gerou enorme repercussão na época, mantendo o público atento até o último capítulo.
Na primeira versão da novela, Odete Roitman era a vilã central da trama, uma mulher poderosa, arrogante e manipuladora, que possuía grande influência sobre outros personagens e frequentemente prejudicava aqueles que se opunham a ela. Sua personalidade controladora e suas atitudes cruéis motivaram diversos personagens a confrontá-la, criando um clima de tensão e suspeita constante.
A morte de Odete Roitman ocorreu como consequência direta de suas ações e rivalidades dentro da narrativa. Ela foi assassinada durante uma tentativa de defesa de sua própria posição de poder, mas o autor da obra, Gilberto Braga, manteve o suspense sobre o culpado até o capítulo final, reforçando o efeito dramático da trama. Esse mistério, conhecido como “quem matou Odete Roitman?”, mobilizou o público e se tornou um fenômeno cultural, sendo tema de discussões, apostas e curiosidade nacional.
O assassinato de Odete também serviu para evidenciar as críticas sociais presentes na novela, como a ambição desenfreada, a corrupção moral e a desigualdade, elementos centrais na obra de Gilberto Braga. A personagem não morreu por um motivo isolado, mas sim como ponto culminante de uma narrativa que explorava relações de poder e ética, transformando sua morte em um dos momentos mais memoráveis da televisão brasileira.
O legado de Odete Roitman permanece vivo até hoje, sendo frequentemente lembrado em referências culturais, programas de TV e debates sobre novelas clássicas. A combinação de sua vilania, mistério e impacto narrativo consolidou a personagem como um ícone da dramaturgia nacional.