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Sean “Diddy” Combs tenta anular condenação, mas juiz rejeita pedido

Em uma decisão recente, o juiz federal Arun Subramanian, do Tribunal Distrital do Sul de Nova York, rejeitou o pedido de Sean “Diddy” Combs para anular sua condenação por acusações de prostituição. Combs, de 55 anos, foi condenado em julho de 2025 por dois crimes relacionados ao transporte de pessoas para fins de prostituição, mas foi absolvido das acusações mais graves, incluindo tráfico sexual e conspiração criminosa. O juiz fundamentou sua decisão em “evidências esmagadoras” apresentadas durante o julgamento, que demonstraram o envolvimento de Combs em atividades ilícitas.

Durante o processo, os promotores alegaram que Combs organizou encontros sexuais com acompanhantes masculinos para suas ex-namoradas, incluindo a cantora Casandra Ventura, conhecida como Cassie. Esses encontros, denominados “Freak Offs”, eram descritos como maratonas sexuais regadas a drogas, nas quais Combs teria registrado vídeos das atividades para posterior chantagem. A defesa argumentou que os vídeos eram “pornografia amadora” protegida pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, mas o tribunal não aceitou essa justificativa.

Com a decisão do juiz, Combs enfrenta uma sentença marcada para o dia 3 de outubro de 2025. Embora tenha sido absolvido das acusações mais graves, ele ainda pode ser condenado a até 20 anos de prisão pelos crimes pelos quais foi condenado. Os promotores solicitaram uma pena de pelo menos 51 meses, enquanto a defesa pediu uma sentença de 14 meses, considerando o tempo já cumprido em detenção.

O caso continua a atrair atenção devido à gravidade das acusações e às implicações para a carreira do magnata da música. A sentença final determinará as consequências legais para Combs, que permanece sob custódia federal aguardando julgamento.

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