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Glyn Johns critica álbum ‘Let It Be’ dos Beatles e o chama de ‘lixo’

Glyn Johns, engenheiro de som e produtor britânico com longa trajetória na indústria musical, declarou recentemente que considera o álbum Let It Be, dos Beatles, “lixo”. A opinião de Johns gerou repercussão entre fãs e críticos, dada a importância histórica e cultural do disco, lançado em 1970.

Em entrevistas, Johns explicou que sua avaliação se baseia na percepção de que a produção final de Let It Be não refletiu a qualidade potencial das gravações originais. Segundo ele, o álbum sofreu alterações e mixagens que não preservaram a integridade artística das sessões, comprometendo a coesão e o impacto musical das faixas.

O álbum Let It Be é conhecido por conter clássicos como “Let It Be”, “The Long and Winding Road” e “Get Back”, e foi o último trabalho lançado pelos Beatles antes da dissolução oficial da banda. Apesar disso, a produção enfrentou desafios internos, incluindo divergências entre os integrantes e pressões externas do estúdio e da gravadora.

Johns, que também esteve envolvido em trabalhos de mixagem de faixas dos Beatles, comparou Let It Be a outras produções do grupo, como Abbey Road, apontando que o potencial criativo de Let It Be foi prejudicado por decisões de produção que ele considerou equivocadas.

A declaração do produtor reacende debates sobre a trajetória do álbum, que, apesar das críticas técnicas de Johns, mantém status de clássico cultural e comercial, sendo considerado uma referência da música pop e rock mundial. A visão do produtor oferece uma perspectiva interna sobre os bastidores da gravação, evidenciando que nem mesmo trabalhos icônicos estão livres de críticas por profissionais do setor.

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