Esporte

Dembélé assume trono de melhor do mundo no “vazio” deixado por Messi e Cristiano

O futebol mundial vive uma nova fase. Pela primeira vez em quase duas décadas, a discussão sobre quem é o melhor jogador do planeta não envolve Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo. Com o fim da era dos dois maiores ídolos recentes, um novo nome surge para ocupar o espaço de protagonista: Ousmane Dembélé. O francês foi eleito o melhor do mundo em 2025, um feito que simboliza tanto sua ascensão quanto a transição definitiva do esporte para uma nova geração de craques.


O peso da ausência de Messi e Cristiano

Durante mais de 15 anos, o prêmio de melhor do mundo foi dominado por Messi e Cristiano. Juntos, eles conquistaram quase todas as edições e transformaram a disputa em um duelo particular, que movimentava torcidas, patrocinadores e narrativas esportivas. O fim desse ciclo abriu espaço para uma diversidade maior de candidatos, mas também deixou a sensação de que nenhum jogador, até agora, conseguiu atingir o mesmo nível de hegemonia.

Nesse vácuo, Dembélé conseguiu brilhar. Sua regularidade em 2025, somada a títulos expressivos e atuações decisivas, fez dele o nome mais consistente do ano.


A temporada consagradora de Dembélé

Depois de anos convivendo com lesões e críticas sobre sua irregularidade, Dembélé finalmente encontrou estabilidade. Tornou-se peça-chave em seu clube europeu e voltou a ser protagonista da seleção francesa, combinando dribles, velocidade e gols em momentos cruciais.

A maturidade dentro de campo fez diferença. Pela primeira vez, o atacante conseguiu se manter como referência durante toda uma temporada, algo que lhe permitiu superar jovens fenômenos como Lamine Yamal e nomes já consolidados como Haaland e Mbappé.


O simbolismo do prêmio

A eleição de Dembélé como melhor do mundo representa mais do que uma conquista individual: é a confirmação de uma nova fase do futebol internacional. Sem Messi e Cristiano, a disputa se fragmenta e se torna mais aberta, permitindo que jogadores antes vistos como coadjuvantes tenham chance real de alcançar o topo.

O prêmio também mostra que o futebol está mais plural. Hoje, em vez de uma hegemonia absoluta, existe um revezamento de protagonistas, no qual cada temporada pode consagrar um jogador diferente.


Raphinha e a força brasileira

Dentro desse novo cenário, o brasileiro Raphinha conseguiu um feito relevante ao terminar em quinto lugar. Sua presença no Top 5 indica que o Brasil segue revelando nomes capazes de se destacar entre a elite mundial, mesmo que ainda não haja um jogador nacional próximo de recuperar o domínio já exercido por Ronaldo, Ronaldinho ou Kaká em edições anteriores.


Um reinado em teste

Dembélé agora carrega o desafio que Messi e Cristiano enfrentaram durante anos: provar que é capaz de manter o trono por mais de uma temporada. Para muitos analistas, ele foi o melhor em 2025 porque soube aproveitar o momento de transição e o declínio de alguns concorrentes. Mas a grande pergunta é se terá constância para seguir no topo diante da pressão de jovens talentos como Yamal, e da ambição de Mbappé e Haaland.

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