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Quem foi Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, assassinado durante palestra

Charlie Kirk, um dos mais conhecidos ativistas conservadores dos Estados Unidos, foi assassinado a tiros no dia 10 de setembro de 2025, aos 31 anos, enquanto participava de um evento na Universidade do Vale de Utah (Utah Valley University), em Orem. O episódio foi rapidamente classificado pelas autoridades como um assassinato político, reacendendo o debate sobre violência motivada por ideologia no país.

Nascido em 14 de outubro de 1993, Kirk ganhou notoriedade como fundador da Turning Point USA (TPUSA), organização criada em 2012 com o objetivo de mobilizar jovens conservadores em universidades. A entidade cresceu rapidamente e se tornou uma das vozes mais influentes da direita americana, sendo o ponto de partida para diversas iniciativas ligadas ao ativismo pró-Trump.

Além da TPUSA, ele também dirigia a Turning Point Action, braço político da organização, e era uma figura constante em debates públicos, seja em programas de rádio, palestras ou como autor de livros. Seu programa mais conhecido, “The Charlie Kirk Show”, alcançava milhões de ouvintes, consolidando sua presença na mídia conservadora.

Entre suas pautas mais recorrentes estavam a defesa da liberdade de expressão, a oposição ao aborto, a crítica a políticas de controle de armas e a rejeição a avanços considerados progressistas. Tornou-se, assim, um dos principais rostos da juventude conservadora nos Estados Unidos, mantendo forte proximidade com figuras do Partido Republicano, especialmente Donald Trump.

O assassinato aconteceu durante sua turnê “The American Comeback Tour”, quando ele discursava para cerca de 3.000 pessoas em um auditório universitário. Segundo as investigações, o disparo partiu de um prédio próximo, a aproximadamente 200 metros de distância, atingindo o pescoço do ativista. Ele chegou a ser levado ao hospital Timpanogos Regional, mas não resistiu aos ferimentos.

A repercussão foi imediata. Políticos de diferentes espectros ideológicos condenaram a violência e manifestaram preocupação com o clima de polarização nos Estados Unidos. A morte de Kirk colocou em evidência a crescente tensão no ambiente político e levantou discussões sobre segurança em eventos públicos e os riscos da radicalização.

Charlie Kirk deixa como legado sua influência sobre uma geração de jovens conservadores e a consolidação de organizações que se tornaram centrais no debate político americano. Sua morte, além de abalar o movimento que liderava, reforça a urgência de enfrentar o problema da violência política no país.

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