Hulk Hogan surpreende em testamento: filha e viúva ficam de fora, e fortuna de milhões vai para único herdeiro
Uma vida de glórias e polêmicas
Hulk Hogan, um dos nomes mais lendários da história da luta livre profissional, faleceu aos 71 anos, deixando não apenas um legado no esporte e no entretenimento, mas também uma herança que gerou surpresa e debate. Conhecido por sua trajetória vitoriosa no ringue e por sua popularidade mundial desde os anos 1980, Hogan também foi personagem de polêmicas familiares e disputas públicas. Seu testamento, revelado após a morte, trouxe mais um capítulo de impacto nessa narrativa: a decisão de excluir a filha e a viúva da partilha oficial de sua fortuna.
O testamento inesperado
No documento, Hogan determinou que toda a parte formal de seus bens fosse destinada a apenas uma pessoa: seu filho Nick Hogan. Estima-se que os ativos somem aproximadamente o equivalente a R$ 27 milhões, incluindo direitos de imagem, propriedades pessoais e investimentos financeiros. A opção por centralizar toda a herança em um único herdeiro deixou de fora tanto a filha Brooke Hogan quanto a viúva, que não foram mencionadas na lista de beneficiários oficiais.
Relação conturbada com a filha
A ausência de Brooke Hogan no testamento não é vista como algo isolado, mas sim como reflexo da relação conturbada que ambos mantinham. Apesar de ter acompanhado o pai em parte de sua trajetória, Brooke seguiu carreira própria na música e na televisão e, ao longo dos anos, se distanciou dos escândalos e das turbulências que marcaram a vida pessoal do ex-lutador. Em várias ocasiões, ela manifestou desconforto com a exposição pública e buscou afastar-se de disputas familiares, o que pode ter influenciado a decisão de não reivindicar participação na herança.
Viúva deixada de lado
Outro ponto que gerou surpresa foi a exclusão da viúva de Hogan. Embora estivesse casado na época de sua morte, o ex-lutador não a incluiu no rol de beneficiários de seu testamento formal. Isso levantou questionamentos sobre os motivos por trás da decisão. Alguns apontam para um desejo de Hogan de preservar o patrimônio exclusivamente para seus filhos, enquanto outros interpretam como resultado de um casamento relativamente recente, que não teria sido priorizado no planejamento sucessório.
O filho como herdeiro único
Nick Hogan, agora herdeiro exclusivo, herda não apenas os bens, mas também a responsabilidade de gerir os direitos de imagem e legado de seu pai. A decisão de centralizar tudo em suas mãos pode ter sido pensada como uma forma de garantir continuidade e unidade na preservação do nome Hulk Hogan. Ao mesmo tempo, coloca sobre ele a pressão de manter vivo o patrimônio construído ao longo de décadas de sucesso.
Repercussões familiares e públicas
A divulgação do testamento causou grande repercussão não apenas entre os fãs, mas também na mídia internacional. O fato de excluir pessoas próximas, como a filha e a esposa, alimentou debates sobre a vida pessoal de Hogan e sobre a relação que ele manteve com os familiares nos últimos anos. Há quem veja a decisão como um reflexo das turbulências que sempre acompanharam sua trajetória fora do ringue, marcada por processos, brigas públicas e reconciliações incompletas.
Legado além da fortuna
Mais do que os milhões deixados, a herança de Hogan é simbólica. Ele foi um dos responsáveis por popularizar o wrestling como espetáculo global, transformando a luta livre em produto de massa e criando uma persona que atravessou gerações. Ao mesmo tempo, sua vida pessoal tumultuada mostrou o contraste entre o ídolo dos ringues e o homem que enfrentou dificuldades fora deles. Seu testamento, com escolhas que dividem opiniões, reforça essa dualidade entre glória e controvérsia.
O futuro do nome Hulk Hogan
Agora, caberá ao herdeiro único decidir como gerir a marca e os bens herdados. Produtos licenciados, aparições em mídia e uso de imagem ainda possuem valor de mercado significativo. Se bem administrados, podem continuar gerando receitas para os próximos anos. Mas também há riscos: má gestão, disputas legais ou exposição negativa podem corroer o patrimônio rapidamente. A exclusão de outros membros da família pode inclusive abrir margem para contestações judiciais no futuro.