Esporte

STJD analisa caso de Bruno Henrique; entenda as acusações e possíveis consequências

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, está sendo julgado nesta quinta-feira, 4 de setembro de 2025, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por suposta manipulação de resultados em uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

O caso

Em 1º de agosto de 2025, a Procuradoria do STJD denunciou Bruno Henrique e mais quatro pessoas por envolvimento em manipulação de resultados relacionados a apostas esportivas. A acusação alega que o jogador teria cometido uma falta intencional para receber um cartão amarelo, beneficiando apostadores que haviam feito apostas específicas sobre o número de cartões na partida.

O incidente ocorreu no jogo entre Flamengo e Santos, realizado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 1º de novembro de 2023. Bruno Henrique, já com dois cartões amarelos, fez uma falta em Soteldo, do Santos, no campo de ataque. O árbitro Rafael Klein aplicou o cartão amarelo, e o jogador foi posteriormente expulso após reclamação.

Defesa de Bruno Henrique

Durante o julgamento, Bruno Henrique reafirmou sua inocência, afirmando: “Jamais cometi as infrações que estou sendo acusado.” Ele optou por não depor, deixando a defesa a cargo de seus advogados.

O Flamengo também se posicionou em defesa do atleta, argumentando que o clube não sofreu prejuízo esportivo devido ao cartão recebido por Bruno Henrique. A defesa do clube destacou que o planejamento da temporada já previa a suspensão do jogador para a partida seguinte, contra o Fortaleza.

Decisão sobre a prescrição

A defesa de Bruno Henrique solicitou o arquivamento do caso com base na prescrição, argumentando que o prazo de 60 dias para apresentação da denúncia teria sido ultrapassado. No entanto, a 1ª Comissão Disciplinar do STJD rejeitou essa tese por 3 votos a 2, decidindo pelo prosseguimento do julgamento.

Possíveis consequências

Caso seja condenado, Bruno Henrique pode enfrentar uma suspensão de até 720 dias, além de ser proibido de atuar em até 24 partidas. Além disso, o jogador pode ser multado em até R$ 200 mil, considerando as duas acusações que enfrenta.

O julgamento continua em andamento, e a decisão final será divulgada posteriormente.

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