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Frankenstein de Del Toro: uma releitura sensível e filosófica do clássico

O aguardado filme Frankenstein, dirigido por Guillermo del Toro, estreou com sucesso na 82ª edição do Festival de Cinema de Veneza, recebendo uma ovacionada recepção de 13 minutos, a mais longa do evento até o momento.

A produção, que conta com um elenco estrelado, incluindo Jacob Elordi, Oscar Isaac e Mia Goth, apresenta uma abordagem inovadora do clássico de Mary Shelley, focando na humanidade e na compaixão, em vez do terror tradicionalmente associado à história.

Del Toro, conhecido por sua habilidade em mesclar elementos de fantasia com questões sociais, optou por uma representação do monstro como uma criatura sensível e inocente, em contraste com as versões anteriores que enfatizavam o horror físico. Essa escolha reflete a visão do diretor de que a verdadeira monstruosidade reside na crueldade humana.

Jacob Elordi, no papel do monstro, entregou uma performance emocionalmente intensa, inspirada em danças Butoh e canto de garganta mongol, que impressionou críticos e público. Sua transformação física, que exigia até 10 horas de maquiagem, foi destacada como uma das mais impressionantes da carreira do ator.

A direção de arte também foi amplamente elogiada, com a produção evitando o uso excessivo de efeitos digitais em favor de cenários reais e detalhados, proporcionando uma experiência visual imersiva.

Com uma narrativa que explora temas como perdão, rejeição e identidade, Frankenstein se destaca como uma reflexão profunda sobre a natureza humana, mantendo a essência do romance original. O filme está previsto para estrear nos cinemas em 17 de outubro e estará disponível na Netflix a partir de 7 de novembro.

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