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Felca revela motivação pessoal para denúncias contra exploração infantil: “Fiz pela criança que fui”

O influenciador digital Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, compartilhou publicamente os motivos que o levaram a denunciar a exploração sexualizada de crianças e adolescentes nas redes sociais. Em entrevista ao programa Conversa com Bial, transmitido na terça-feira (26), Felca revelou que sua ação foi inspirada em sua própria infância.

“Fui uma criança muito sozinha, abandonada. Não tinha voz e, quando falava, não tinha ninguém para escutar. Fiz isso pela criança que fui e por ver que existem outras crianças e adultos por aí que também foram como eu: sozinhos e sem voz”, afirmou Felca. Ele destacou a importância de dar voz a essas crianças, para que não cresçam desamparadas e sem perspectiva.

O vídeo-denúncia de Felca, intitulado Adultização, publicado em 6 de agosto, teve grande repercussão, acumulando mais de 50 milhões de visualizações. No conteúdo, ele abordou casos de exposição sexualizada de menores nas redes sociais, incluindo o caso do influenciador Hytalo Santos, que foi citado no vídeo e posteriormente preso sob acusações de exploração sexual infantil e tráfico humano.

Felca revelou que passou cerca de um ano investigando o tema antes de produzir o vídeo. Após a publicação, ele enfrentou repercussões negativas, incluindo a perda de contratos publicitários e ataques de internautas, levando-o a processar mais de 200 pessoas por difamação. Ele ressaltou que a motivação para os processos foi a defesa da integridade das vítimas e a necessidade de combater a banalização do termo “pedofilia”.

Além disso, Felca enfatizou que todo o valor arrecadado com os processos será destinado a instituições de caridade. Ele também destacou o impacto positivo de sua ação, mencionando relatos de vítimas de abuso sexual que buscaram ajuda terapêutica após assistirem ao vídeo.

O influenciador concluiu ressaltando que sua motivação para denunciar a exploração infantil nas redes sociais está diretamente ligada às experiências traumáticas de sua própria infância, reforçando a importância de proteger e dar voz às crianças vulneráveis.

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