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Mila Kunis Fala Sobre o Desafio de se Preparar para ‘Cisne Negro’: ‘Pouca Comida’

Mila Kunis, em entrevista recente, revisitou sua experiência ao se preparar para o aclamado Cisne Negro (2010), em que interpretou Lily, uma bailarina do mundo da dança clássica. A atriz, que fez parte de um elenco estelar ao lado de Natalie Portman, compartilhou como foi o processo desafiador de preparação física e emocional para o papel, especialmente no que diz respeito às rigorosas exigências físicas que ela teve que enfrentar. Uma das revelações mais impactantes foi sobre a dieta restritiva que seguiu para se adequar ao corpo da bailarina, que envolvia “pouca comida”, um reflexo da pressão do mundo da dança e da indústria cinematográfica em geral.

Mila explicou que o treinamento para Cisne Negro não foi apenas físico, mas também psicológico, pois o filme exige que os atores se entreguem a personagens complexos e intensos, que lidam com a pressão mental e emocional de uma profissão implacável. No caso de sua personagem, a relação com a protagonista, interpretada por Natalie Portman, era marcada pela rivalidade e pela busca pela perfeição, algo que é central no mundo da dança clássica. Esse contexto gerou um ambiente desafiador, mas ao mesmo tempo, extremamente gratificante para Mila, que trabalhou arduamente para se preparar para suas cenas no balé.

A dieta severa foi um dos aspectos mais difíceis da preparação de Mila, que detalhou como foi difícil lidar com a pressão de manter uma imagem de “bailarina perfeita”. “Você tem que ser muito rigorosa e há um momento em que você se pergunta: ‘Vale a pena?’ Mas a coisa mais importante foi o trabalho físico que, no final, ajudou a me transformar na personagem”, afirmou a atriz. Ela revelou que, apesar de ser uma experiência difícil, o processo de adaptação ao mundo da dança foi incrivelmente enriquecedor, e ela teve a oportunidade de aprender e crescer profissionalmente.

Além disso, Mila Kunis falou sobre a relação de amizade e respeito com Natalie Portman, com quem compartilhou cenas de grande tensão. As duas atrizes, que se destacaram pela química no filme, passaram horas de ensaio juntas, enfrentando o desafio não apenas físico, mas também emocional. Mila descreveu a colaboração com Natalie como uma das experiências mais valiosas de sua carreira, destacando o comprometimento e o profissionalismo de Portman, que se dedicou à preparação de maneira igualmente intensa.

O Cisne Negro foi um divisor de águas na carreira de Mila Kunis, que demonstrou sua capacidade de se adaptar e se transformar completamente para um papel. O filme, dirigido por Darren Aronofsky, não só foi um sucesso de crítica, mas também se tornou um marco cultural, gerando discussões sobre a pressão do corpo perfeito, a busca pela perfeição e os limites do desempenho humano. Para Mila, o papel foi uma experiência de aprendizado profundo, onde ela pôde explorar aspectos da psicologia humana e do comportamento que nunca havia abordado antes em sua carreira.

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