Economia

Bolsa brasileira beira recorde histórico com perspectivas cada vez mais positivas

O mercado acionário brasileiro, representado pelo Ibovespa, segue operando muito próximo do seu recorde histórico alcançado em julho, graças à combinação de expectativas de queda na taxa de juros e alívio em tensões comerciais. Isso tem mantido o humor dos investidores firme, mesmo diante de cenários globais incertos.

Números que chamam atenção

  • O Ibovespa fechou recentemente em torno dos 136 mil pontos, acumulando alta de 13,4% no ano até o momento.
  • Em 3 de julho, atingiu seu recorde histórico acima de 141 mil pontos, uma marca inédita no mercado nacional.
  • Após uma leve correção, o índice recuperou fôlego e segue operando próximo dessa máxima.

O que está impulsionando o otimismo

  • Expectativa de corte antecipado da Selic: A desaceleração da inflação em julho reforçou a tese de que o ciclo de alta dos juros no Brasil se aproximaria do fim, abrindo espaço para redução da taxa básica.
  • Descompressão do “tarifaço” dos EUA: O mercado reagiu bem após anúncio de exceções nas sobretaxas sobre produtos brasileiros, reduzindo ansiedade sobre o impacto sobre exportadores.
  • Fluxo externo e cenário global: A perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos e a busca por ativos emergentes têm atraído capital estrangeiro para o Brasil. Isso se refletiu em recordes históricos e reforça o apelo das ações brasileiras como opção de valor.

Projeções para os próximos meses

  • Analistas esperam que o índice se mantenha em alta. Há estimativas de que o Ibovespa chegue a 150 mil pontos até o fim de 2025, com projeções mais otimistas estabelecendo alvos entre 148 e 152 mil pontos.
  • Alguns cenários ainda apontam possibilidade de o índice ultrapassar 200 mil pontos em 2026, caso fatores como atratividade fiscal, derrotas tarifárias e estabilidade política se confirmem.

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