Jogador é expulso após urinar no banco de reservas durante jogo em Santa Catarina
Uma cena inusitada marcou uma partida válida por uma das divisões do futebol catarinense neste fim de semana. Um jogador foi expulso de campo após urinar atrás do banco de reservas, gerando confusão entre árbitro, comissão técnica e torcedores presentes no estádio. O episódio ocorreu durante um jogo da Segunda Divisão do Campeonato Catarinense, e rapidamente repercutiu nas redes sociais e na imprensa local.
De acordo com a súmula da arbitragem, o atleta, que não teve o nome divulgado oficialmente pela organização da competição até o momento, havia sido substituído momentos antes e, ainda uniformizado, se dirigiu discretamente à área técnica, onde acabou urinando atrás do banco de reservas da própria equipe. A ação foi flagrada pelo quarto árbitro, que alertou o juiz principal da partida. Após consulta à equipe de arbitragem, o jogador foi expulso por conduta antidesportiva e comportamento inadequado.
Segundo o regulamento da CBF e da Federação Catarinense de Futebol (FCF), o ato de urinar em local público durante uma partida oficial, mesmo que fora de campo, pode ser interpretado como uma infração grave por “ato obsceno” ou “conduta imprópria”, passível de expulsão direta — como de fato ocorreu.
Apesar do comportamento ter causado estranhamento, não houve tumulto ou protestos significativos por parte da equipe do jogador. Em nota informal, o clube envolvido afirmou que o atleta “passava mal e teve um episódio de emergência fisiológica”, e que o caso será tratado internamente. O técnico da equipe preferiu não comentar após o apito final.
O caso deve ser analisado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC), que pode aplicar sanções adicionais, como suspensão por partidas ou multa disciplinar. O jogador poderá apresentar defesa se for denunciado formalmente.
Nas redes sociais, o assunto gerou comentários bem-humorados, mas também críticas sobre o comportamento profissional do atleta. “Não é todo dia que vemos uma expulsão assim”, escreveu um torcedor. Outro ironizou: “Nem o VAR podia prever esse tipo de lance”.
Embora raro, episódios semelhantes já aconteceram em outras partes do mundo, com jogadores punidos por conduta indevida fora das quatro linhas. A situação acende, mais uma vez, o debate sobre os limites do comportamento aceitável em campo — e o que os atletas devem fazer em situações de emergência fisiológica, especialmente em jogos com pouco suporte de infraestrutura.