Plataforma Warriors tem planos paralisados por impasse com Jonathan Kuminga na NBA
Jonathan Kuminga, ala de 22 anos e agente livre restrito, está no centro de um impasse que tem paralisado completamente os planos do Golden State Warriors para a janela de transferências. A equipe ainda não fechou nenhuma contratação ou negociação importante, e a indefinição sobre o futuro de Kuminga é apontada como o principal fator da inação da franquia.
O impasse se dá em torno das exigências salariais de Kuminga, que mira um contrato anual na casa de US$ 25 a 30 milhões, enquanto os Warriors propõem valores mais modestos — entre US$ 20 e 23 milhões por temporada ou um vínculo de dois anos e US$ 45 milhões com direito de opção para o segundo ano.
Como atleta restrito, Kuminga permite aos Warriors o direito de igualar qualquer oferta de outro time. Essa regra limita seu mercado e reforça o poder de negociação institucional — mesmo diante da vontade do jogador de sair, caso não receba mais tempo de quadra e protagonismo.
Apesar do interesse de equipes como Chicago Bulls, Phoenix Suns e Sacramento Kings em uma possível troca, a execução de um sign-and-trade encontra obstáculos técnicos, como regras de compensação salarial que dificultam o encaixe das cifras envolvidas — especialmente em mercados com teto salarial restrito.
A recusa de Kuminga em aceitar proposta inferior ou carregada de restrições, como renunciar ao veto de troca, mantém a negociação emperrada. Sem acordo, ele pode optar pela via da qualifying offer — cerca de US$ 7,9 milhões por um ano — com o risco de se tornar agente livre irrestrito em 2026, mas isso implicaria perder valor de mercado e margem de manobra aos Warriors.
Executivos da franquia deixam claro que não estão dispostos a comprometer sua flexibilidade financeira visando negociações com jogadores como Giannis Antetokounmpo no futuro. Assim, relutam em fechar contratos longos pesados que reduzam o espaço para outras movimentações importantes.
