Enterterimento

Jamie Lee Curtis chama indústria da beleza de “genocídio de mulheres”

Jamie Lee Curtis, aos 66 anos, fez críticas contundentes à tradição hollywoodiana de valorizar juventude e perfeição estética. Em entrevista ao The Guardian, ela denunciou o que chama de “genocídio de uma geração de mulheres” promovido pela indústria cosmética, principalmente por meio de cirurgias plásticas, preenchimentos, procedimentos químicos e filtros digitais. Para ela, toda essa cultura contribuiu para eliminar gradualmente a beleza natural de muitas pessoas.

Durante a entrevista, a atriz utilizou um objeto simbólico — uma espécie de “lábio de cera” exagerado — durante o ensaio fotográfico, para chamar atenção à discussão sobre padrões artificiais de beleza e desfiguração estética imposta culturalmente.

Curtis contou que passou por uma pequena cirurgia plástica aos 25 anos, após um comentário desconfortável de um cinegrafista sobre seu olhar. A intervenção a levou a usar opioides analgésicos, o que resultou em dependência, algo de que ela se arrepende profundamente até hoje.

Ela reforçou sua defesa de uma abordagem de beleza “pro-aging”, ou seja, com naturalidade, graça e dignidade. Curtis rejeita a ideia de falar mal de quem opta por intervenções estéticas, afirmando que não é seu papel julgar, mas reforça que o ciclo imposto por esse tipo de procedimento é difícil de romper.

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