Economia

Após ataque hacker, Banco Central libera parte das operações da C&M com restrições

O Banco Central autorizou a retomada parcial das operações da C&M Software, empresa que conecta fintechs e bancos menores ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como o Pix. A decisão foi tomada após um ataque hacker que desviou uma quantia bilionária das chamadas “contas-reserva” que as instituições mantêm junto ao Banco Central.

A liberação vale apenas para dias úteis, das 6h30 às 18h30, e só será permitida com a concordância expressa das instituições participantes, além de medidas de segurança reforçadas, como maior controle de fraudes e limites operacionais mais rígidos.

O BC havia suspendido completamente as atividades da C&M como medida de precaução, mas decidiu liberar parcialmente após a empresa implementar mudanças técnicas e operacionais consideradas suficientes para garantir a segurança das transações.

O caso está sendo investigado como o maior ataque cibernético da história do sistema financeiro brasileiro. As investigações seguem em andamento, com atuação conjunta do Banco Central, da Polícia Federal e da Polícia Civil. Enquanto isso, o sistema continua monitorado e operando de forma controlada para evitar novos incidentes.

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