Fluminense avança no sufoco e respira aliviado com empate suado no Mundial
Com uma atuação longe do esperado, o Fluminense garantiu a classificação para a semifinal do Mundial de Clubes, mas não sem antes passar um bom sufoco diante do Mamelodi Sundowns. O empate sem gols, suficiente para avançar, deixou claro que o time carioca teve que se segurar com as calças na mão até o apito final.
Desde os primeiros minutos, o Tricolor foi pressionado. O time sul-africano entrou em campo sem medo, jogando com intensidade e ocupando bem os espaços. Fábio, como de costume, apareceu como herói no início da partida ao salvar o que poderia ter sido um pesadelo logo de cara. Foram ao menos duas defesas decisivas em lances de puro reflexo.
Do meio pra frente, o Flu sofreu. Cano teve poucas oportunidades, Ganso foi pouco acionado e a movimentação ofensiva, que costuma ser uma das marcas do time de Diniz, parecia travada. A equipe sentiu o peso do jogo, do gramado e talvez até do favoritismo.
Na etapa final, o cenário não mudou muito. O Fluminense até tentou controlar mais o jogo, mas seguiu errando passes, rifando bolas e criando pouco. O Mamelodi, por outro lado, mostrou organização e velocidade nos contra-ataques, ameaçando até o fim. Em vários momentos, o torcedor tricolor prendeu a respiração.
O alívio veio com o apito final. Sem marcar gols e sem encantar, o Flu avançou com a força do regulamento e a experiência de jogadores como Fábio, Marcelo e Felipe Melo. A vaga foi garantida, mas a atuação acende um sinal de alerta para a próxima fase, onde a margem para erros será ainda menor.
Se quiser brigar de verdade pelo título mundial, o Fluminense vai precisar mostrar bem mais futebol. Classificou, sim — mas foi no sufoco, segurando como deu e escapando por pouco.