Brasileiros no Mamelodi viram atração: jogadores do Flu pedem camisas após duelo tenso no Mundial
Mesmo em meio à tensão da partida que garantiu o Fluminense na semifinal do Mundial de Clubes, um detalhe curioso roubou a cena nos bastidores: alguns jogadores do Tricolor procuraram brasileiros do Mamelodi Sundowns para pedir camisas após o jogo. A revelação foi feita por Arthur Sales, atacante do time sul-africano e ex-Vasco, que vive hoje um dos melhores momentos da carreira no futebol internacional.
Segundo Arthur, a recepção entre os compatriotas foi calorosa, mesmo com a seriedade do confronto. “Tive a chance de conversar com alguns jogadores do Fluminense e eles foram muito respeitosos. Depois da partida, alguns vieram pedir camisa, trocar uma ideia, o clima foi bem leve entre nós, apesar da tensão do jogo”, contou o jogador.
O Mamelodi, que tem um projeto esportivo ambicioso e uma estrutura cada vez mais profissional, chamou a atenção do elenco tricolor. Além de Arthur, outros brasileiros fazem parte do elenco, o que facilitou a conexão pós-jogo. A cena é emblemática da crescente presença de jogadores do Brasil em clubes fora do eixo tradicional da Europa, especialmente em mercados em ascensão como o sul-africano.
Mesmo sem a classificação, os atletas do Sundowns deixaram boa impressão com o futebol técnico e competitivo apresentado, e ganharam o reconhecimento dos adversários. O gesto dos jogadores do Flu, pedindo camisas e demonstrando admiração, foi visto como uma prova de respeito à performance da equipe rival.
“Fico feliz por esse tipo de reconhecimento. Mostra que o trabalho está sendo bem feito. A gente queria muito vencer e seguir no Mundial, mas saber que deixamos uma marca positiva em quem está lá no topo já é uma vitória também”, concluiu Arthur.
O episódio mostra que, mesmo em disputas de alto nível, há espaço para trocas humanas, admiração e respeito entre jogadores — especialmente quando compartilhando as mesmas raízes. O Mundial trouxe não só competitividade, mas também reencontros, diálogos e, claro, o tradicional ritual da troca de camisas, agora com sabor de casa.