Esporte

Técnico do Porto destaca “orgulho ferido” como motivação extra na rodada final do Mundial

O treinador do Porto, Martín Anselmi, afirmou que seu elenco encara a última rodada da fase de grupos do Mundial de Clubes com um sentimento de “orgulho ferido” — uma força motivacional extra para buscar a recuperação e classificação diante de um adversário de peso.

O time português teve um início aquém do esperado. Empatou sem gols com o Palmeiras e sofreu desgaste com o calendário apertado — o presidente André Villas-Boas já havia comentado que alguns jogadores relutaram em participar da competição por considerá-la desgastante. Essa combinação de condicionamento físico e resultado insuficiente adicionou pressão ao ambiente em Seattle.

Anselmi reconheceu a necessidade de resgatar a confiança dos atletas rapidamente. Segundo ele, o sentimento de quero-mais após o início conturbado pode servir como impulso decisivo: “Fomos pegos de surpresa e nosso orgulho ficou ferido. Agora precisamos mostrar capacidade de reação e provar do que realmente somos capazes”, disse o técnico.

O Porto enfrenta o Al Ahly na partida decisiva, com a vaga em aberto – uma vitória coloca a equipe portuguesa na próxima fase, enquanto empate ou derrota significa eliminação, dependendo dos resultados paralelos. O elenco, segundo declaração de Anselmi, está “mentalmente preparado” para esse embate: a estratégia passa por união, disciplina tática e máxima intensidade.

Jogadores como o goleiro-campeão Diogo Costa e o atacante Pepê já haviam declarado publicamente a ambição de buscar o título no torneio e elevar o nome do clube internacionalmente. Esse discurso de reação alimentado pelo técnico deve ser representado em campo: cada disputa, retomada e finalização refletirá a resposta do time à pressão emocional acumulada.

Mais do que apenas um jogo, a partida será o momento de exorcizar o início instável, provar a força coletiva do Porto e retomar o projeto competitivo em solo americano. Foi esse sentimento coletivo — motivado pelo “pride hurt” — que Anselmi escolheu como centro da preparação para enfrentar uma equipe africana que promete testar cada limite em campo.

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