Itamaraty repudia ataque a igreja na Síria e manifesta solidariedade às vítimas
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou, neste domingo (22), repúdio ao ataque terrorista ocorrido na Igreja de Mar Elias, em Damasco, na Síria, que resultou na morte de mais de 20 pessoas e deixou dezenas de feridos. Em nota oficial, o governo brasileiro expressou condolências às famílias das vítimas e solidariedade ao povo sírio.
“Ao expressar o firme repúdio a qualquer ato de violência, o governo brasileiro transmite condolências aos familiares das vítimas e solidariedade ao governo e ao povo sírio”, declarou o Itamaraty.
Ataque ocorreu durante cerimônia religiosa
De acordo com informações da imprensa local, um homem-bomba entrou na igreja durante uma celebração com dezenas de fiéis. Após abrir fogo, ele detonou um colete explosivo. O ataque é considerado o primeiro desse tipo registrado no país em anos e ocorre em um contexto de tentativa do governo sírio de reforçar o apoio de minorias religiosas.
Investigações apontam para o Estado Islâmico
Até o momento, nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo atentado. No entanto, autoridades sírias indicam que o grupo Estado Islâmico pode estar por trás da ação. Segundo o porta-voz do Ministério do Interior da Síria, Noureddine Al-Baba, as investigações preliminares apontam para a participação da organização extremista.
Conflito interno e insegurança persistem
A situação do país segue instável. De acordo com veículos de imprensa locais, o presidente Ahmad al-Sharaa enfrenta dificuldades para exercer controle total sobre o território sírio. Além disso, cresce a preocupação com a atuação de células adormecidas de grupos extremistas, que podem estar reorganizando ações no país.
Conclusão
A manifestação do Itamaraty reflete a posição do Brasil contra o terrorismo e atos de violência que atingem civis. O atentado em Damasco acende um alerta sobre a fragilidade da segurança na região e a ameaça persistente representada por grupos extremistas, mesmo após anos de conflito. O episódio reforça a importância de esforços internacionais para combater o terrorismo e proteger populações vulneráveis.