Economia

Bolsas asiáticas encerram pregão sem direção única, com investidores atentos a possível reação do Irã aos Estados Unidos

As principais bolsas da Ásia encerraram a sessão desta segunda-feira (23) sem direção definida, refletindo a cautela dos investidores diante de possíveis desdobramentos geopolíticos. A atenção está voltada para uma eventual resposta do Irã após os ataques realizados pelos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas no fim de semana.

Quedas Marcam Sessão em Tóquio, Seul e Taiwan

O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, registrou leve retração de 0,13%, fechando aos 38.354,09 pontos. Em Seul, o Kospi cedeu 0,24%, encerrando o dia em 3.014,47 pontos. Já em Taiwan, o Taiex teve queda mais expressiva, de 1,42%, atingindo 21.732,02 pontos.

Bolsas Chinesas e de Hong Kong Reagem Positivamente

Em contraste com o desempenho negativo de outros mercados, os índices chineses tiveram alta. O Xangai Composto subiu 0,65%, aos 3.381,58 pontos, após duas sessões consecutivas de perdas. O Shenzhen Composto avançou 0,95%, encerrando em 1.987,69 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng também fechou no azul, com ganho de 0,67%, aos 23.689,13 pontos.

Preocupações com o Estreito de Ormuz Pesam no Sentimento

O foco das incertezas recai sobre como o Irã poderá reagir aos ataques norte-americanos. Há temores de que o país adote medidas como o bloqueio do Estreito de Ormuz — rota crucial para cerca de 20% do comércio global de petróleo —, o que poderia acirrar ainda mais a instabilidade na região.

Bolsa Australiana Estende Perdas

Na Oceania, o mercado australiano seguiu em queda. O índice S&P/ASX 200, de Sydney, recuou 0,36%, fechando aos 8.474,90 pontos. Foi o quinto pregão consecutivo de perdas para o índice.

Conclusão

A sessão desta segunda-feira refletiu o nervosismo crescente nos mercados asiáticos, diante da escalada das tensões entre Irã e Estados Unidos. A ausência de uma direção única nas bolsas da região evidencia a cautela dos investidores, que seguem atentos aos próximos movimentos geopolíticos e seus potenciais impactos sobre o comércio global e o mercado de energia.

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