Morre o ator Francisco Cuoco, aos 91 anos
O ator Francisco Cuoco, ícone da teledramaturgia brasileira, faleceu em 19 de junho de 2025, aos 91 anos, em São Paulo. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.
Trajetória consagrada na televisão e no teatro
Nascido em São Paulo em 29 de novembro de 1933, Cuoco construiu uma carreira sólida desde os anos 1950 — estreou na TV Tupi em 1957, transitou por várias emissoras e se estabeleceu na Rede Globo em 1970. Ficou marcado por personagens emblemáticos, como Gilberto em O Cafona (1971), Cristiano Vilhena em Selva de Pedra (1972), Carlão em Pecado Capital (1975) e o vidente Herculano Quintanilha em O Astro (1977)
Últimos anos marcados por limitações físicas e homenagens
Nos últimos anos, o estado de saúde do ator se deteriorou. Aos 91 anos, enfrentava dificuldades de locomoção, dependência de cuidadores, ganho de peso (cerca de 130 kg), inchação nas pernas e uso de sonda nasal — problemas que o levaram a se afastar da atuação. Apesar das limitações, manteve o bom humor e participou recentemente do programa Tributo, da TV Globo, onde refletiu sobre sua longa carreira
Reconhecimento e legado artístico
Cuoco recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, incluindo troféus da APCA, Art Qualidade Brasil, Imprensa e Guarani . Sua contribuição à teledramaturgia brasileira influenciou gerações de atores e marcou a história da televisão nacional.
Conclusão
A partida de Francisco Cuoco representa o encerramento de uma era na dramaturgia brasileira. Com mais de seis décadas de carreira, ele ajudou a moldar o formato de novelas e se tornou referência como galã e ator versátil. Seu legado permanece vivo na memória do público e nas repercussões que seus personagens ainda causam. Com emoção e reconhecimento, o país dá adeus a um dos maiores nomes da televisão nacional.