Governo argentino propõe aprofundar cortes fiscais
O governo da Argentina reforçou sua política de austeridade nesta sexta-feira (20), ao sinalizar que adotará cortes fiscais ainda mais rigorosos. A informação foi confirmada pelo ministro da Economia, Luis Caputo, em resposta a uma publicação sobre o tema. Segundo ele, o presidente Javier Milei instruiu sua equipe ministerial a realizar novos ajustes para alcançar a meta de superávit fiscal de 1,6%.
Confirmação veio por redes sociais e teve apoio de Milei
Caputo comentou a informação nas redes sociais, dizendo apenas: “É verdade”, em referência a uma reportagem publicada pelo jornal local El Cronista. A publicação foi posteriormente compartilhada pelo próprio presidente Javier Milei, reforçando o compromisso do governo com a contenção de gastos públicos.
Medidas aumentam pressão sobre servidores e aposentados
Apesar de os cortes já implementados estarem contribuindo para a estabilidade econômica e controle da inflação, os efeitos têm sido sentidos pela população, especialmente por servidores públicos e aposentados. Ainda assim, o rigor fiscal tem agradado ao mercado, fortalecendo a confiança de investidores e o desempenho dos ativos argentinos.
Superávit cresce, mas cortes adicionais estão por vir
De acordo com o Ministério da Economia, o superávit primário acumulado entre janeiro e maio deste ano chegou a 0,8% do PIB, enquanto o superávit financeiro atingiu 0,3%, beneficiado por menores despesas com juros. Mesmo com esses resultados positivos, o governo prepara novas reduções de gastos, cujos detalhes deverão ser repassados aos ministros nos próximos dias. O valor exato dos novos cortes, no entanto, ainda não foi divulgado.
Conclusão
A decisão do governo argentino de aprofundar os cortes fiscais reforça o compromisso com a disciplina orçamentária, mesmo diante de custos sociais significativos. Com a meta de superávit em foco, a administração de Javier Milei segue firme em sua agenda de ajustes, apostando que o equilíbrio das contas públicas será a chave para a recuperação econômica sustentável do país.