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FAB está em alerta para realizar a repatriação de autoridades brasileiras em Israel

A Força Aérea Brasileira (FAB) está mobilizada e em estado de prontidão para realizar uma possível repatriação de duas comitivas compostas por autoridades estaduais e municipais atualmente em Israel. A operação, no entanto, está condicionada ao andamento das negociações conduzidas pelo Ministério das Relações Exteriores e à evolução da situação de segurança na região.

Conflito afeta logística de retorno

O agravamento das tensões envolvendo Israel e Irã resultou na suspensão temporária das operações no aeroporto internacional de Tel Aviv, o que tem dificultado qualquer plano imediato de evacuação. Por esse motivo, a FAB ainda não definiu quais aeronaves seriam utilizadas em uma eventual missão, já que a escolha dependerá da confirmação da operação e do número exato de passageiros a serem transportados.

Autoridades brasileiras identificadas no país

Segundo levantamento da CNN, as seguintes autoridades brasileiras estão entre os integrantes das comitivas em Israel:

  • Álvaro Damião (União), prefeito de Belo Horizonte (MG);
  • Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa (PB);
  • Claudia Lira (Avante), vice-prefeita de Goiânia (GO);
  • Johnny Maycon (PL), prefeito de Nova Friburgo (RJ);
  • Nélio Aguiar, ex-prefeito de Santarém (PA);
  • Vanderlei Pelizer (PL), vice-prefeito de Uberlândia (MG).

Itamaraty mantém contatos e busca alternativas de saída

Em nota oficial divulgada no sábado (14), o Itamaraty informou que o secretário de África e Oriente Médio, Carlos Duarte, está em diálogo com o governo israelense para garantir uma saída segura das delegações brasileiras. A embaixada do Brasil em Tel Aviv também está oferecendo assistência direta às comitivas.

O ministério destacou que o governo de Israel tem aconselhado delegações estrangeiras a permanecerem no país até que haja condições seguras para deslocamentos, tanto por via aérea quanto terrestre.

Alternativa via Jordânia está em avaliação

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também manteve conversas com representantes da Jordânia para considerar uma possível retirada das autoridades brasileiras por meio daquele país. No entanto, essa alternativa depende da segurança ao longo do trajeto até a fronteira terrestre, o que ainda está sob análise.

Conclusão

Com o agravamento da crise no Oriente Médio, o retorno das autoridades brasileiras que estão em Israel depende de uma combinação delicada entre diplomacia e condições de segurança. A FAB segue preparada para agir, mas aguarda sinal verde do Itamaraty, que coordena os esforços em parceria com governos estrangeiros. Até lá, o foco permanece na proteção e no acompanhamento próximo dos brasileiros no país.

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