Banco Central vende US$ 1 bilhão em dois leilões de linha
O Banco Central (BC) vendeu nesta segunda-feira (16) um total de US$ 1 bilhão em dois leilões de linha com compromisso de recompra, realizados no período da manhã. As operações, anunciadas na última sexta-feira (13), fazem parte da estratégia da autarquia para assegurar liquidez ao mercado cambial e suavizar eventuais pressões sobre a cotação do dólar.
Detalhes dos leilões e condições acordadas
Os dois leilões ocorreram entre 10h30 e 10h35. No primeiro, denominado linha A, o BC aceitou duas propostas no valor de US$ 500 milhões, com compromisso de recompra em 4 de agosto de 2025. A taxa de corte foi fixada em 5,386%.
Já no segundo leilão, chamado linha B, foi aceita uma proposta no mesmo valor de US$ 500 milhões, com recompra prevista para 3 de setembro de 2025. Neste caso, a taxa de corte ficou em 5,381%. Ambas as transações foram feitas com base na taxa Ptax das 10h, que estava em R$ 5,5204.
Objetivo das operações é controlar volatilidade cambial
Com essas operações, o BC busca antecipar a rolagem de vencimentos programados para o próximo dia 2 de julho. A estratégia também tem como meta garantir que a maior demanda por dólares no mercado interno não gere uma pressão descontrolada sobre o real.
Os leilões de linha são instrumentos tradicionais usados pelo BC em momentos de maior necessidade de oferta de moeda estrangeira, permitindo ao mercado acesso temporário a dólares sob a condição de recompra futura.
Conclusão
A atuação do Banco Central por meio dos leilões de linha desta segunda-feira reforça o compromisso da instituição com a estabilidade do mercado cambial. Ao ofertar US$ 1 bilhão em operações com recompra, o BC responde preventivamente a movimentos de pressão sobre o dólar e assegura condições adequadas de liquidez ao sistema financeiro brasileiro.
