Distribuição de dividendos da Petrobras, referente à segunda etapa, tem data marcada para 20 de junho
A Petrobras confirmou que efetuará o pagamento da segunda parcela dos dividendos no próximo dia 20 de junho de 2025. O valor total a ser distribuído aos acionistas, referente ao exercício de 2024, é de R$ 0,73539415 por ação ordinária e preferencial.
A quantia se refere tanto à parcela restante dos dividendos extraordinários — equivalente a R$ 0,36769708 por papel — quanto à parte dos dividendos ordinários que compõem a política de remuneração da estatal. O anúncio reforça o compromisso da empresa com a distribuição regular de lucros aos seus investidores.
Pagamento segue calendário previamente divulgado
A data de corte para quem possui ações na B3 foi estabelecida como 16 de abril de 2025. A partir de 17 de abril, os papéis da Petrobras passaram a ser negociados “ex-direitos”, ou seja, sem direito aos dividendos desta etapa. Para os investidores que detêm ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos), a data de corte foi 22 de abril. O pagamento aos detentores de ADRs está previsto para o dia 27 de junho de 2025.
Vale destacar que os valores da segunda parcela serão corrigidos pela taxa Selic entre 31 de dezembro de 2024 e a data de pagamento. Sobre essa atualização incide imposto de renda, conforme determina a legislação brasileira vigente.
Remuneração total ultrapassa R$ 73 bilhões
Considerando todas as parcelas relativas ao lucro obtido em 2024, a Petrobras informou que o total distribuído em dividendos será de aproximadamente R$ 73,9 bilhões. Deste montante, R$ 64,7 bilhões foram pagos ainda em 2024 e no primeiro trimestre de 2025, como antecipações. Os R$ 9,1 bilhões restantes correspondem aos dividendos adicionais anunciados em fevereiro e agora finalizados com o pagamento da segunda parcela.
Esses valores representam R$ 5,73413520 por ação, somando ordinárias e preferenciais, e refletem o forte desempenho financeiro da companhia ao longo do exercício anterior.
Política de dividendos continua em foco
A atual política de remuneração da Petrobras tem sido estruturada para equilibrar o interesse dos acionistas com a sustentabilidade financeira da empresa. Mesmo com debates políticos em torno da distribuição de lucros — sobretudo em contextos de oscilação no preço do petróleo — a empresa mantém a estratégia de gerar retorno aos investidores, desde que esteja cumprindo suas metas de investimento, endividamento e caixa.
O anúncio do pagamento da segunda parcela reforça a mensagem da empresa de que o foco na geração de valor aos acionistas permanece firme, mesmo em meio a um cenário macroeconômico ainda volátil.
