Agenda de Bolsonaro no Nordeste não é alterada pela prisão de Gilson Machado
A prisão de Gilson Machado Neto, ex-ministro do Turismo e aliado próximo de Jair Bolsonaro, em 11 de junho de 2025, por suposta tentativa de emissão irregular de passaporte português para um ex-ajudante de ordens do ex-presidente, não causou alterações significativas na agenda do ex-presidente no Nordeste. Bolsonaro manteve suas viagens programadas pela região, incluindo visitas a Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará, com o objetivo de reforçar sua base de apoio e ampliar sua influência política na região.
Manutenção da agenda no Nordeste
Apesar da prisão de Gilson Machado, Bolsonaro seguiu com sua programação de visitas ao Nordeste. Em Pernambuco, por exemplo, o ex-presidente participou de eventos em Vitória de Santo Antão e Recife, onde recebeu títulos de cidadão honorário e se reuniu com apoiadores. Em Natal (RN), Bolsonaro esteve presente na inauguração do projeto “Rota 22”, uma iniciativa do PL para ampliar o alcance de pautas da oposição com foco no Nordeste. Durante essas visitas, Gilson Machado também esteve presente, embora tenha sido proibido pela Justiça Eleitoral de participar ativamente dos eventos devido à sua candidatura à prefeitura do Recife.
Repercussões políticas da prisão
A prisão de Gilson Machado gerou repercussões políticas, especialmente em Pernambuco, onde ele é uma figura influente dentro do bolsonarismo. Bolsonaro declarou publicamente que Gilson seria seu candidato ao Senado em 2026, reforçando a aliança entre ambos. No entanto, essa articulação enfrentou resistência dentro do PL, com divergências internas sobre as estratégias eleitorais para 2026. Gilson Machado criticou publicamente membros do PL, como Anderson Ferreira, por suas aproximações com o PT, destacando a importância de manter a unidade do bolsonarismo. Por outro lado, Bolsonaro procurou minimizar as divisões internas, reafirmando sua aliança com o PSD e buscando fortalecer a base de apoio para as eleições de 2026.
Conclusão
Apesar da prisão de Gilson Machado, a agenda de Jair Bolsonaro no Nordeste não sofreu alterações significativas. O ex-presidente manteve suas viagens programadas, buscando reforçar sua base de apoio na região e ampliar sua influência política. A prisão de Machado, embora tenha gerado repercussões políticas, não impediu a continuidade das atividades políticas de Bolsonaro no Nordeste.