Zambelli meteu o louco e atrapalhou o mito de novo?
Os bastidores da política brasileira voltaram a ferver com mais uma movimentação polêmica da deputada federal Carla Zambelli. Conhecida por seu estilo explosivo e pouco alinhado à estratégia, ela mais uma vez virou assunto entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, reacendendo a dúvida: Zambelli atrapalhou o mito de novo?
Nos últimos dias, Zambelli se envolveu em novas polêmicas públicas, com declarações consideradas inoportunas por aliados próximos de Bolsonaro. Pessoas do entorno do ex-presidente apontam que ela tem falado mais do que deveria e agido por conta própria, sem coordenação, o que estaria gerando ruídos na base conservadora.
Em um momento em que Bolsonaro busca rearticular sua influência política em meio a desafios jurídicos e à expectativa das eleições municipais, o comportamento errático de Zambelli teria irritado parte da cúpula. Para aliados mais pragmáticos, suas atitudes recentes enfraquecem a tentativa do ex-presidente de manter uma imagem de liderança sólida e estratégica.
Nos corredores do Congresso, o comentário é de que ela “gosta de aparecer mais do que ajudar”, e que “em vez de somar, complica o jogo”. O episódio mais recente envolveu publicações nas redes sociais que destoavam do tom adotado pelo restante da bancada, além de movimentações consideradas precipitadas em debates sensíveis.
Apesar disso, Zambelli segue firme em sua postura combativa e pouco parece se preocupar com as críticas internas. Ela continua se colocando como uma das vozes mais leais a Bolsonaro, mesmo que essa lealdade, segundo interlocutores do campo bolsonarista, às vezes venha com um alto custo político.
Na prática, a dúvida se mantém: até quando o ex-presidente vai tolerar o fogo amigo vindo de alguém tão próxima? E mais — será que o “mito” ainda consegue controlar a própria tropa?
O fato é que, mais uma vez, Zambelli meteu o louco. E, pelo que tudo indica, atrapalhou. De novo.