Por caso de homofobia, Equador x Brasil terá público limitado
O duelo entre Equador e Brasil, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e marcado para esta quinta-feira (5), às 20h, no estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, não contará com a presença total do público. A partida, que marca a estreia do técnico Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira, será disputada com restrição de público imposta pela Fifa.
Estádio operará abaixo da capacidade máxima
O Monumental, que normalmente pode receber até 60 mil torcedores, terá sua capacidade reduzida entre 20% e 25%, conforme determinação da Fifa. Isso significa que até 15 mil lugares poderão ficar vazios, como parte da sanção aplicada à Federação Equatoriana de Futebol (FEF). A punição está relacionada à reincidência de cânticos homofóbicos entoados por torcedores equatorianos em partidas anteriores.
Reincidência levou à punição mais severa
A restrição não é inédita. Em outubro de 2024, em partida contra o Peru pelas mesmas Eliminatórias, a seleção do Equador já havia sido punida com a redução de 15% da capacidade do estádio por episódios semelhantes. Na ocasião, a Fifa registrou cânticos ofensivos, incluindo insultos de cunho homofóbico direcionados a torcedores peruanos.
A nova sanção amplia o impacto, não apenas no ambiente do jogo, mas também na arrecadação da FEF, que sofre prejuízo financeiro com a menor venda de ingressos.
Conclusão
A decisão da Fifa reforça a postura da entidade contra manifestações discriminatórias no futebol, especialmente em competições de grande visibilidade internacional. A restrição de público no jogo entre Equador e Brasil serve como alerta para outras federações e torcidas sobre a necessidade de combater comportamentos ofensivos nos estádios. Enquanto isso, a bola rola em Guayaquil sob um clima de atenção reforçada fora das quatro linhas.