PGR defende permanência de Braga Netto na prisão por risco às investigações
A Procuradoria-Geral da República defendeu a manutenção da prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. Preso desde dezembro de 2024, ele é acusado de tentar obstruir as investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Segundo a PGR, a prisão continua sendo necessária, adequada e proporcional, sem possibilidade de substituição por medidas cautelares alternativas. A justificativa é que há risco de reiteração delitiva e de interferência direta na apuração dos fatos, o que exige a continuidade da custódia cautelar.
A defesa de Braga Netto havia solicitado sua libertação, alegando que não haveria mais fundamento legal para a manutenção da prisão. No entanto, a PGR sustenta que as atitudes do general para atrapalhar o andamento das investigações reforçam a necessidade da medida.
Agora, caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir se ele permanecerá preso ou se terá a liberdade concedida. A análise do caso está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.