VW Tera MPI: conheça os segredos do novo SUV da Volkswagen que custa menos de R$ 100 mil
A Volkswagen surpreendeu o mercado automotivo ao anunciar o Tera MPI, um SUV compacto que promete entregar praticidade, eficiência e um custo acessível. Em tempos de alta nos preços dos veículos e com SUVs ultrapassando facilmente a faixa dos R$ 120 mil, o Tera MPI chega como uma alternativa viável e estratégica, com preço abaixo dos R$ 100 mil.
Mas afinal, como a VW conseguiu entregar um SUV com esse valor competitivo? A resposta está em uma combinação inteligente de engenharia simplificada, foco em custo-benefício e reaproveitamento de componentes já existentes na linha da montadora.
Plataforma conhecida e motor confiável
O Tera MPI utiliza a plataforma MQB simplificada, já usada em modelos como o Polo e o Virtus, o que reduz significativamente os custos de desenvolvimento e produção. Isso também facilita a manutenção e o fornecimento de peças, pontos importantes para o consumidor brasileiro.
Sob o capô, o modelo é equipado com o motor 1.0 MPI aspirado de três cilindros, o mesmo utilizado na versão de entrada do Polo. Embora modesto em potência, esse motor é conhecido por sua durabilidade, economia de combustível e desempenho satisfatório para uso urbano.
Acabamento simples, mas funcional
Para manter o preço baixo, a VW apostou em um acabamento interno mais simples, com plásticos rígidos e ausência de itens sofisticados como painel digital ou revestimentos premium. Em vez disso, priorizou elementos funcionais, como ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros elétricos e sistema de som com Bluetooth.
Os bancos têm tecido simples, o painel é analógico e a central multimídia (opcional) é uma versão básica da VW Play, mas ainda assim suficiente para atender quem busca conectividade sem exageros.
Visual moderno e espaço interno
Mesmo sendo um modelo de entrada, o Tera MPI não abre mão do design. Com linhas retas e robustas, o SUV exibe faróis com assinatura em LED (nas versões mais completas), rodas de aço com calotas estilosas e uma altura em relação ao solo que transmite a robustez típica dos utilitários.
O espaço interno é outro trunfo. Com bom entre-eixos, o Tera acomoda confortavelmente quatro adultos e tem um porta-malas de capacidade razoável, ideal para o dia a dia ou pequenas viagens.
Produção nacional e estratégia de posicionamento
Um dos fatores que tornam o Tera possível abaixo dos R$ 100 mil é a produção nacional. Fabricado em uma das plantas da Volkswagen no Brasil, o SUV evita os custos de importação e aproveita incentivos fiscais regionais. Além disso, a empresa posiciona o Tera como um modelo de entrada para atrair consumidores que antes optariam por hatches compactos, mas agora buscam mais espaço e visual de SUV.
Conclusão
O VW Tera MPI representa uma jogada ousada e calculada da Volkswagen. Em vez de apostar em luxo ou alta performance, o modelo foca em eficiência, simplicidade e preço. Para muitos consumidores que querem um carro novo com visual de SUV, espaço interno e baixo custo de manutenção, o Tera pode ser exatamente o que estavam esperando.
A missão dele não é competir com SUVs de topo, mas sim oferecer uma alternativa racional num mercado onde os preços não param de subir. E, com isso, talvez ele seja um dos poucos modelos com a promessa de democratizar o acesso ao segmento mais desejado do momento.