Economia

Brasil cria mais de 257 mil empregos formais em abril e atinge recorde no ano

O mercado de trabalho brasileiro registrou um desempenho expressivo em abril de 2025, com a criação de 257.528 empregos formais. Esse é o melhor resultado para o mês desde o início da nova série histórica de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 2020.

O saldo positivo é resultado de 2.282.187 admissões contra 2.024.659 desligamentos. Com isso, o total de vínculos empregatícios com carteira assinada no país chegou a 48,1 milhões. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o Brasil já soma 922.362 novos empregos formais.

O setor de serviços foi o principal motor da geração de vagas, criando 136 mil postos de trabalho. Na sequência aparecem o comércio, com 48 mil; a indústria, com 35 mil; a construção civil, com 34 mil; e a agropecuária, que gerou pouco mais de 4 mil empregos.

Todas as regiões do país apresentaram saldos positivos. O estado de São Paulo liderou com mais de 72 mil novos empregos, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro, que também apresentaram bons resultados no mês.

O salário médio de admissão em abril foi de R$ 2.251,81, representando um leve aumento em relação ao mês anterior. Em termos reais, ou seja, descontada a inflação, esse valor também significa um ganho no poder de compra dos trabalhadores.

O governo atribui o resultado positivo a uma combinação de fatores, como políticas públicas de incentivo ao emprego, estabilidade econômica relativa e dinamismo em setores estratégicos, como serviços e construção civil. No entanto, autoridades alertam que a política de juros elevados ainda representa um desafio para manter o ritmo de crescimento no mercado de trabalho.

Com mais esse saldo positivo, o país segue em trajetória de recuperação e consolidação no mercado formal, apesar das incertezas econômicas globais e internas. A expectativa é de que os próximos meses mantenham um bom desempenho, impulsionados por programas de qualificação, incentivos a pequenas e médias empresas e o avanço de obras de infraestrutura.

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