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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou nesta sexta-feira (23) que o governo americano está próximo de anunciar uma série de “grandes acordos” comerciais nas próximas semanas. Durante entrevista à Bloomberg, Bessent também ressaltou o papel das tarifas na atual arrecadação do país, destacando que “há uma receita significativa entrando agora, graças às tarifas”.
Tarifas como instrumento de arrecadação
Bessent enfatizou que as tarifas impostas pelo governo Trump têm contribuído substancialmente para o aumento da arrecadação federal. Segundo ele, os EUA ainda não sabem “onde as negociações de tarifas vão acabar”, mas estão avançando com otimismo. O secretário também mencionou que pretende retomar pessoalmente as negociações com a China e sugeriu uma possível “redefinição” nas relações comerciais com a Alemanha após a chegada do novo chanceler Friedrich Merz.
Privatização de Fannie Mae e Freddie Mac
O secretário do Tesouro destacou que, uma vez resolvidos os acordos comerciais, o governo dos EUA poderá focar na privatização de instituições como a Fannie Mae e a Freddie Mac. “Quando os acordos comerciais forem resolvidos, podemos focar na privatização de Fannie Mae e Freddie Mac”, afirmou Bessent.
Críticas às estimativas fiscais oficiais
Bessent também criticou as estimativas fiscais oficiais da proposta de lei voltada ao crescimento econômico, afirmando que “o cálculo do impacto fiscal não é do mundo real”. Ele ressaltou que a expectativa é que as medidas – incluindo desregulamentações previstas entre o terceiro trimestre deste ano ou de 2026 – tornem os EUA “mais atrativos para capital”.
Resistência a cortes de gastos
Apesar da pressão por cortes de gastos, Bessent admitiu que “há muita resistência”. Ele também minimizou preocupações com a dívida, afirmando que “não estou preocupado com a dinâmica da dívida dos EUA”, nem com a reação dos mercados. “É errado pensar que os títulos estão se movendo por ação do Congresso. As movimentações são globais”, disse o secretário.
Avanços em ativos digitais e isenção fiscal de Harvard
Na pauta interna, Bessent mencionou que a equipe está “indo com tudo” nos ativos digitais e adiantou que o governo deve avançar no fim do status de isenção fiscal da Universidade Harvard. “Harvard é um gigante fundo hedge”, afirmou Bessent, sugerindo que a instituição precisa “colocar a casa em ordem”.
Conclusão
As declarações de Bessent indicam que o governo dos EUA está adotando uma postura mais assertiva nas negociações comerciais internacionais, utilizando as tarifas como ferramenta estratégica para alcançar acordos vantajosos. Ao mesmo tempo, busca fortalecer a economia interna por meio de reformas fiscais e investimentos em setores estratégicos. O cenário aponta para uma agenda econômica focada no fortalecimento da posição dos EUA no comércio global e na promoção do crescimento econômico sustentável.