Economia

Bolsas asiáticas encerram em queda após rebaixamento da nota dos EUA pela Moody’s

Os principais mercados da Ásia e do Pacífico terminaram o pregão desta segunda-feira (19) em baixa, em meio à reação de investidores ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência Moody’s e a dados econômicos mistos divulgados pela China.

Moody’s rebaixa nota de crédito dos EUA

Na última sexta-feira (16), a Moody’s reduziu a classificação de crédito dos EUA de ‘Aaa’ para ‘Aa1’. A decisão foi atribuída à persistente dificuldade do país em controlar o crescimento da dívida federal, que se acumula há mais de dez anos. O movimento gerou cautela nos mercados internacionais, influenciando negativamente o sentimento dos investidores nesta semana.

Principais bolsas asiáticas registram perdas

O índice Taiex, de Taiwan, liderou as quedas, com recuo de 1,46%, fechando aos 21.523,83 pontos. Em Seul, o Kospi cedeu 0,89%, encerrando o dia a 2.603,42 pontos. Já em Tóquio, o Nikkei registrou baixa de 0,68%, aos 37.498,63 pontos. O Hang Seng, em Hong Kong, teve queda discreta de 0,05%, alcançando os 23.332,72 pontos.

Na China continental, os mercados mostraram maior estabilidade. O índice Xangai Composto permaneceu praticamente inalterado, aos 3.367,58 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,33%, fechando em 1.993,14 pontos.

Dados econômicos da China misturam sinais

A economia chinesa apresentou resultados variados em seus últimos indicadores. A produção industrial teve desempenho acima do esperado em abril, sinalizando uma possível recuperação no setor. No entanto, o crescimento das vendas no varejo veio abaixo das projeções, indicando que o consumo interno ainda enfrenta desafios.

Bolsa australiana também recua

Na Oceania, o mercado australiano acompanhou o clima de aversão ao risco e encerrou em baixa. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,58% em Sydney, fechando a sessão aos 8.295,10 pontos. A queda interrompeu uma sequência de oito dias consecutivos de valorização.

Conclusão

O início da semana foi marcado por um ambiente de maior cautela nos mercados asiáticos e da Oceania. O rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s somou-se a sinais econômicos conflitantes vindos da China, contribuindo para o sentimento negativo entre os investidores. A combinação desses fatores trouxe instabilidade às bolsas, que reagiram com quedas generalizadas na região.

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